Eder Jofre55

Dern se espelha em Werdum para fazer história no MMA:

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Mackenzie Dern se espelha em Werdum para fazer história no MMA: “Quero ser lembrada”

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Filha de brasileiro nascida nos EUA, Mackenzie Dern cresceu em meio a facilidades que lhe garantiram rápido destaque no mundo das lutas para que, aos 23 anos, com inúmeras conquistas na arte suave e apenas duas lutas de MMA, ela já se destacasse como uma das grandes promessas do esporte dos últimos tempos. Além da dupla cidadania – que agilizou viagens e possibilitou que ela representasse, dependendo da competição, hora uma nação, hora outra -, o apoio desde a infância do pai Wellington ‘Megaton’ faixa preta de judô e jiu-jitsu criaram o cenário perfeito para isso.

Como a atleta deixa claro sempre que pode, seus primeiros passos foram em academias. Ainda bebê, era normal para a jovem Mackenzie acompanhar Megaton em seminários e treinos e, para distração, assistir televisão deitada no tatame que anos mais tarde se tornaria seu habitat natural.

“Desde que eu nasci meu pai tinha academia de jiu-jitsu. Nem me colocava para treinar, mas eu ficava vendo filme no tatame enquanto ele dava aula. Era criança, mas eu ficava vendo e escutando as aulas também. Aí, com uns três anos, ele começou a me ensinar como caía, como fazer rolamento. Então foi mais fácil aprender e me adaptar depois”, narrou, em conversa exclusiva com a reportagem da Ag. Fight.

E com essa estrutura, Mackenzie rapidamente evoluiu a ponto de desenvolver um dos jogos mais consistentes na arte suave. Mundiais, Copas do Mundo e Pan-Americanos, com e sem kimono, fazem parte de suas conquistas como faixa-preta. E como não é novidade no mundo dos esportes, a velocidade com que ela chegou ao topo a motivou em busca de novos desafios.

Dessa forma, nada mais natural do que testar suas habilidades na arte suave em um combate real no mundo do MMA. A transição, iniciada ainda no tempo do vale-tudo pela família Gracie, deve levar um tempo para que se torne natural à atleta que, ao que parece, já parece animada o suficiente com as duas vitórias no cage para mirar voos cada vez mais altos, assim como fez o veterano Fabrício Werdum, ex-campeão peso-pesado do UFC.

“Não que ser campeã mundial é algo comum, é difícil e exige muito esforço, mas a memória no mundo do jiu-jitsu é curta. Até alguém como o Rafael Mendes, que tem vários títulos mundiais, se parar hoje em dez anos será esquecido. O pessoal estará em outra geração e vão ficar de olho em quem vencer no momento. Não queria treinar a vida inteira para ser só mais uma, quero ser lembrada. Por isso me inspirei muito no Werdum, que tem mundial na faixa preta, no ADCC e o cinturão do UFC. Ele alcançou um público muito maior. Quero ser lembrada e ajudar a fazer o jiu-jitsu crescer levando ele para o MMA, como fizeram o Royce, Werdum e Demian”, garantiu em discurso audacioso.

Migração para o MMA

Curiosamente, quando tudo parecia perfeito para que sua carreira nas artes marciais mistas começasse, foi justamente seu pai que se posicionou contrário à prática. Talvez por excesso de zelo e proteção, Megaton refutou às primeiras investidas da filha, que agora adicionaria golpes traumáticos, como socos e chutes, à sua rotina diária de treinamento.

“Meu pai sempre me apoiou no jiu-jitsu, mas ele nunca foi muito a fim de eu lutar MMA [risos]. Ele era contra, falava que eu era muito bonita para levar soco na cara [risos]. Mas agora ele está confortável com a ideia. Viu que eu estou levando a sério, treinando muito. Ele ficou com medo de ver a filha levando soco, mas treino muito para que isso não aconteça. Mas ele sempre investiu na minha carreira, me levava nos campeonatos e seminários com ele, me ensinava a como dar aula e a falar com as pessoas. Foi a melhor coisa que poderia me acontecer”, relembrou, antes de apontar a responsabilidade em representar o nome do pai nas competições como algo que acelerou o seu processo de amadurecimento.

“Eu cresci sendo a filha do Megaton, então sempre teve expectativa de que eu seria judoca como meu pai. Desde a faixa azul eu já tive mais mídia do que o normal para a época. Minha vida inteira teve essa expectativa, já estou tão acostumada que nem ligo. O público vai ver com o tempo que não são assim as coisas, tenho consciência disso”, declarou.

UFC

Peso-palha (52 kg) do Legacy, Mackenzie fez apenas duas lutas contra rivais pouco gabaritadas. Um processo normal para quem está iniciando no esporte. Com vitórias tranquilas, incluindo a última que contou com uma finalização incomum no MMA (um estrangulamento partindo de um ataque de omoplata), a lutadora viu seu nome ser apontado mais uma vez como destaque no esporte.

E, embora ela mesma garanta que são muitos os degraus a serem conquistados, desde o aprendizado de novas técnicas até duelos contra rivais mais gabaritadas, Mackenzie deixa escapar que tem certa pressa para realizar o sonho de competir no UFC.

“Meu plano é estrear no UFC no ano que vem. Tenho vontade de fazer outras lutas antes, claro. Meu nível no jiu-jitsu me ajuda ainda. Ainda têm meninas mais cruas nesse nível em que estou, mas já já vou enfrentar meninas mais agressivas em pé e com melhores defesas no chão. Quero continuar esse processo e preciso ter paciência. Não fiz nenhuma luta amadora, fui direto para o profissional. O ruim é que eu quero chegar lá, mas preciso me segurar. Preciso evoluir minha técnica em pé nessa mesma velocidade até chegar lá. Vamos ver [risos]”, finalizou, sempre otimista e confiante.

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Com esta cabeça vai longe. O nível feminino é muito mais baixo, até chegar no topo do UFC o treinamento das meninas serão amadores perto dela.

Ela já tem muito nome é mídia por causa do bjj. E quando ela quiser ela estreia no ufc.

Mas eu faria umas 7 8 lutas pelo menos dez três este ano faz mais quatro ano que vem e já vai formada pro ufc. Aí são duas ou três lutas no máximo e ts.

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Mackenzie Dern se espelha em Werdum para fazer história no MMA: "Quero ser lembrada"

Filha de brasileiro nascida nos EUA, Mackenzie Dern cresceu em meio a facilidades que lhe garantiram rápido destaque no mundo das lutas para que, aos 23 anos, com inúmeras conquistas na arte suave e apenas duas lutas de MMA, ela já se destacasse como uma das grandes promessas do esporte dos últimos tempos. Além da dupla cidadania – que agilizou viagens e possibilitou que ela representasse, dependendo da competição, hora uma nação, hora outra -, o apoio desde a infância do pai Wellington 'Megaton' faixa preta de judô e jiu-jitsu criaram o cenário perfeito para isso.

Hehe comecei a ler e não pude deixar de notar, provavelmente um erro comum de "tradução", ao considerar 'facilities' sinônimo de "facilidade'. Rs

Mas enfim, embora tenha se testado no jiu, acho muito precipitado todo esse alarde.

Se bem que nem vi a luta dela, só a finalização e a luta com a Gabi, então também não posso opinar.

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Bem consciente das coisas... se manter a cabeça no lugar, vai dá muito trabalho.

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cara essa finalização dela...ela ja fez no pano...menina tem um jiu muito bonito de se ver...não só o jiu kkkk

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acredite dern... sempre lembro de vc.. sempre será lembrada por mim... sempre será homenageada.

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