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Por que os lutadores de boxe recebem mais do que do UFC?

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Luta de classes

Por que as bolsas pagas a lutadores de boxe podem ser 60 vezes maiores do que as do MMA?

Guilherme Dorini Do UOL, em São Paulo
 
REUTERS/Lucy Nicholson
 
 

Por que lutadores de boxe recebem muito mais do que os de MMA?

 

Quem gosta de lutas sempre se pergunta por que lutadores de boxe recebem mais dinheiro do que as estrelas do MMA. E essa diferença não é pequena. Até hoje, a maior bolsa do UFC, principal organização de MMA do planeta, foi de US$ 3,5 milhões (R$ 10,85 milhões), paga a Conor McGreagor em 2016. É um valor desprezível quando você olha para a maior bolsa individual do boxe, de US$ 180 milhões, de Floyd Mayweather, em 2015.

De onde vem esse abismo entre os dois esportes de combate mais importantes do planeta? O UOL Esporte conversou com pessoas envolvidas nos dois esportes para tentar explicar essa situação. E não encontrou uma resposta fácil...

 

Michael Reaves / Getty Images

Diferença está principalmente no topo

 

As cinco maiores bolsas pagas na história do MMA somam 12 milhões de dólares. Estamos falando do que as maiores estrelas da modalidade, Conor McGregor, Ronda Rousey, Brock Lesnar, Nate Diaz e Andrei Arlovski, ganharam em suas lutas mais lucrativas.

O irlandês falastrão encabeça a lista, com os US$ 3,5 milhões já citados. Esse valor é um recorde pago pelo UFC, mas pode ter sido maior, já que as vendas de pay-per-view entraram no contrato, mas seus resultados não foram divulgados. Segundo algumas fontes, o lutador pode ter recebido até US$ 15 milhões.

É um universo de números bem modesto se você olhar o boxe. Mike Tyson, por exemplo, ganhou sozinho US$ 30 milhões contra Evander Holyfield em 1997. Mesmo há 20 anos e sem atualização monetária, o valor já é quase três vezes maior que o somado pelos cinco lutadores de MMA mais bem pagos da história. O que espanta, porém, é que essa bolsa faz de Tyson apenas o quinto mais bem pago da história do boxe.

É bom ressaltar, porém, que essa diferença está principalmente no topo da cadeia alimentar das duas modalidades. Para os lutadores mortais, a balança se inverte. "Um atleta de MMA faz mais dinheiro que um pugilista de baixo nível. A diferença é que o gap do MMA entre o topo e a base é menor do que o do boxe, onde as cifras saltam muito", explica Lucas Carrano, diretor de marketing e mídia do Brave FC, evento de MMA sediado no Bahrein.

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Josh Hedges/Zuffa LLC UFCJosh Hedges/Zuffa LLC UFC

Febre brasileira faz MMA parecer maior

 

No Brasil, a percepção geral é que o MMA é maior do que o boxe atualmente. Afinal, atletas brasileiros de MMA têm repercussão maior do que os lutadores de boxe – vide Anderson Silva, Vitor Belfort ou José Aldo, todos ex-campeões do UFC, que hoje têm status de celebridade. Fora daqui, porém, a Nobre Arte ainda reina. E a vantagem é MUITO GRANDE.

“O UFC teve aquele pico, explodiu, principalmente no Brasil. O problema é que o Brasil tem mania de achar que é o centro do mundo, que reflete no mundo todo, e não é verdade. UFC é forte nos Estados Unidos. É grande? É, mas nunca foi e nunca vai ser maior que o boxe. Na Europa? Também não é maior. Na Ásia? Em alguns países, talvez sim... Mas o esporte caiu bastante”, analisa Sergio Batarelli, ex-campeão mundial de kickboxing e empresário ligado ao MMA e boxe.

Ele é criador do International Vale Tudo Championship (IVC), evento de MMA dos anos 90 responsável por lançar grandes nomes do esporte, como Wanderlei Silva e Chuck Liddell. Hoje, cuida das carreiras de Esquiva Falcão e Robson Conceição, duas das maiores promessas brasileiras no boxe profissional. Além disso, foi um dos responsáveis por trazer os primeiros eventos do UFC no Brasil.

Idade também faz diferença

 

O UFC quebrou a barreira do mainstream há cerca de seis anos. Com essa marca, o MMA como conhecemos tem no máximo 15 anos... Ainda existe um longo caminho para ser percorrido, principalmente para ser aceito pelos fãs mais fiéis do boxe. Nos últimos anos, o trabalho já tem sido bem feito, mas é preciso disseminar ainda mais o MMA, apesar de já terem quebrado muitas barreiras.

Lucas Carrano, diretor de marketing e mídia do Brave FC, evento de MMA sediado no Bahrein, lembrando que o boxe, além de ter mais eventos, é um esporte muito mais antigo e tradicional

Al Bello/Getty Images Al Bello/Getty Images
Andrew Couldridge/ReutersAndrew Couldridge/Reuters

Boxe tem quatro UFCs diferentes

 

Muita gente conhece o UFC. Mas as outras marcas do MMA são consideravelmente menos populares (Bellator, ONE FC, PFL...). A estrutura do boxe é bem diferente, mas, do seu jeito, é um esporte com “quatro UFCs” diferentes para se promover.

Esses UFCs são as quatro grandes organizações que distribuem títulos mundiais: Associação Mundial, Conselho Mundial, Federação Internacional e Organização Mundial de boxe.

Só isso já é um ganho em repercussão: são muito mais campeões e oportunidades de unificação dos cinturões, além de uma variedade maior de nacionalidades. O boxe, por exemplo, tem campeão japonês, britânico, cazaque, mexicano, francês, alemão e cubano. Com isso, o esporte atinge mais países, gera mais patrocínios e conta com uma audiência maior no geral, o que eleva a renda gerada pela modalidade.

“Uma luta do Pacquiao vai vender um milhão de pay-per-views. A bolsa mínima é de 25 milhões de dólares. Isso já é tudo acordado antes de o evento acontecer, perdendo ou ganhando. E isso falando só de EUA. Podemos pegar o Anthony Joshua (britânico), que nocauteou o Wladimir Klitschko (ucraniano) e arrebentou de audiência na Europa. Além disso, despertou novamente o interesse do mundo nos pesos-pesados. É o que eu falo: o boxe é muito forte. O MMA é uma coisa muito nova”, fala Batarelli.

 

O boxe é mais socialmente aceito. Existe a imagem de que o MMA é um esporte violento. O boxe já tem essa barreira quebrada e não é rejeitado por grandes marcas

Lucas Carrano, do Brave FC

AP Photo/David DermerAP Photo/David Dermer

No MMA, atleta fica com a menor parte do dinheiro

 

Outra grande diferença entre o boxe e o MMA é a divisão de pagamentos, como explica Nima Safapour, empresário de vários atletas de MMA - entre eles Gegard Mousasi, que, mesmo próximo de uma luta de cinturão, preferiu trocar o gigante UFC pelo Bellator, evento em ascensão e grande rival do Ultimate atualmente.

"No mundo do boxe, a maior parte da renda vai para o pugilista, enquanto a menor parte vai para a promoção. Já no MMA, o sistema é o contrário: a maioria vai para o promotor do evento e a minoria para os lutadores", analisa o empresário.

Pay-per-view e suas implicações

Como exemplo, Safapour cita a última luta de Andre Ward, considerado um dos melhores pugilistas peso-por-peso do mundo. Ele é campeão dos meio-pesados (até 79,4 kg) em quatro organizações diferentes (WBA, WBC, WBO e The Ring).

"A luta contra Sergey Kovalev, em junho, vendeu 130 mil pacotes de pay-per-view, o que é um número muito baixo para os padrões do UFC, por exemplo. No entanto, Ward fez US$ 6 milhões (R$ 18,7 milhões) na luta. Se falarmos em Bellator ou UFC, teríamos que vender cerca de 700 mil a um milhão de pacotes para recebermos esse valor. Os números são incomparáveis".

O UFC, por exemplo, vendeu mais pay-per-view do que o boxe no ano passado. Em 2016, a organização comandada por Dana White vendeu 4,4 milhões de pacotes em apenas três eventos, enquanto o boxe conseguiu 1,8 milhão em seis.

Alex Trautwig/Getty Images

Domínio do UFC trava crescimento

 

Outro fator preponderante é centralização de praticamente tudo do MMA no UFC. Em um mercado com concorrência maior, as discussões de preço são mais fáceis. Se existissem duas organizações fortes de MMA, um lutador poderia lutar por aquela que oferecesse mais dinheiro. O problema é que o grande rival do evento comandado por Dana White, o Bellator, ainda está longe de ser uma ameaça real.

“O MMA ainda é um esporte novo, chama atenção, todo mundo quer ver. Mas, uma hora, as pessoas vão ver lutas de MMA não por ser de MMA, mas para ver algum lutador específico, como no boxe. Ou seja: quem está gerando todo esse dinheiro, hoje, para o UFC, por exemplo, é o McGregor. Mas por que ele não ganha mais? Ele fica travado no monopólio. O UFC faz o que quer. O UFC é promotor, manager, tudo. O lutador não tem para onde correr”, diz o empresário Sergio Batarelli.

Neste caso, a grande diferença é que o boxe é muito mais ramificado. São quatro organizações principais que distribuem cinturões (WBA, WBC, IBF e WBO). Ainda existem os promotores de evento (Golden Boys, Top Rank e Mayweather Promotions são algumas). Depois, vem os managers, responsáveis por brigar pelos interesses dos pugilistas junto aos eventos (como pagamentos). Só então chegam os atletas.

No MMA, o UFC acumula todas essas funções. Não bastasse ser organização, produtor e manager, a entidade ainda proibiu patrocinadores pessoais dos lutadores nas semanas de luta. 

 

O que impede os lutadores de brigarem por seus direitos é que o UFC faz o que quer, pode ser promotor, tudo. E não tem concorrência

Nima Safapour, empresário de atletas de MMA (entre eles Gegard Mousasi, que trocou o UFC pelo Bellator

Jeff Haynes/AFP Jeff Haynes/AFP
ReproduçãoReprodução

Por que o boxe não tem um UFC?

 

No MMA, essa estratégia de domínio do UFC é permitida. No boxe, não. Nos EUA, uma lei foi promulgada em 2000 para “proteger os direitos e o bem-estar de boxeadores”. Chamada de Muhammad Ali Act, a legislação combate a exploração dos lutadores e os conflitos de interesse dentro do esporte.

“No boxe, o produtor não pode ser manager. Eles precisam de mim, eu preciso estar no meio do caminho, que é justamente para defender os interesses do lutador junto ao promotor”, diz Batarelli.

“Com essa lei, os promotores de eventos são obrigados a divulgar a receita que está entrando, quanto eles recebem da televisão e tudo mais. Sabendo do montante geral, os atletas, junto de seus managers, podem lutar pelo valor que acham correto receberem. Afinal, eles que fazem o espetáculo. Sem eles, não existe nada. Se um promotor recusa, pode ir para outro. É aquela coisa de concorrência...”, esclarece.

Mas e se todos os promotores se fecharem e decidirem pagar menos do que os lutadores pedem? É para isso (também) que serve a Muhammad Ali Act. “Se o governo norte-americano sentir que tem alguma coisa errada, que estão abusando do lutador, como hoje acontece no UFC, eles podem intervir. Todos os contratos e negociações passam pelo governo. E funciona para o outro lado também. Se algum pugilista tenta sacanear alguma promoção, eles agem da mesma maneira”.

 

Com a lei, os pagamentos são justos. O lutador principal, aquele que é o grande responsável pelas vendas de pay-per-view, fica com o maior pedaço do bolo. Muitas vezes pegam até 60% do montante geral. No UFC, essa fatia dos lutadores é irrisória, em torno de 5%. A lei moralizou o boxe nos EUA

Sérgio Batarelli, empresário de atletas de boxe e MMA

Diferença nos contratos

 

O boxe faz um contrato de cinco anos, mas com tudo planejado. Nos primeiros três anos, fará um mínimo de seis lutas por ano, como se fosse um plano de carreira, com valores mínimos definidos, podendo aumentar dependendo do crescimento do atleta. Se for campeão, fará duas lutas, ganhando um valor determinado. Isso é o que garante o cara. É muito difícil ser sacaneado

Batarelli, explicando o plano de carreira do boxe

 

Vou dar o exemplo do José Aldo. Ele não faz contrato por tempo, ele faz de luta: "Vou renovar por mais cinco lutas". Mas o contrato não especifica em quanto tempo. Então, o UFC te amarra e não deixa sair de suas garras. O lutador fica preso. Isso é escravidão. O que fizeram com o Cigano? Ou assina aqui ou não luta pelo título. Isso não pode: eles controlam tudo, título, lutador...

Também Batarelli, sobre o MMA

Steve Marcus/Getty Images Steve Marcus/Getty Images
Rigel Salazar
 
 

Qual o caminho para o MMA se valorizar?

 

Para Batarelli, só há um jeito de, algum dia, lutadores de MMA receberem fortunas parecidas com os valores dos pugilistas: a modalidade integrar o Muhammad Ali Act. Segundo ele, essa movimentação já está acontecendo. “O UFC ainda não está nessa lei. Por anos era proibido em Nova York, além de alguns países europeus. Mas, agora, alguns senadores já estão trabalhando na legislação para incluir o MMA dentro do Ali Act. Ficaria ótimo para o lutador. Randy Couture (um dos ícones do MMA) é um dos que lideram esse movimento também”, fala.

A opinião também é seguida por Safapour. "A extensão da Muhammad Ali Act para o MMA ajudaria a resolver muitos dos problemas que temos no esporte. Por exemplo, o UFC está envolvido diretamente nesta luta entre Floyd Mayweather e Conor McGregor. Temos que ter muito cuidado com isso... Nós temos problemas acontecendo, como managers que também são promotores... Isso é conflito de interesse. Sem dúvida que a entrada do MMA nesta lei só iria melhorar".

Já Carrano crê que esse processo se dará de forma natural. "Não acho que essa mudança virá em uma 'canetada'. O MMA é um produto muito mais pronto que o boxe. É um esporte contemporâneo, criado há pouco tempo, não tem mais de 100 anos. De onde vem a maior parte do dinheiro dos esportes americanos? As ligas mais ricas do mundo? Da televisão! O UFC ralou para conseguir seu primeiro grande acordo com uma emissora (FOX Sports). Nos EUA, com os esportes consolidados, as emissoras precisam se juntar para conseguir pagar uma liga".

 

Arte: Carla Borges, Natália Massela; Edição: Bruno Doro, Jorge Corrêa; Reportagem: Guilherme Dorini

 
 

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Muito bem colocados os pontos, de forma coesa e completa. De fato, o Ufc é um dos grandes motivos para os baixos valores, já falamos isso há tempos. Mas a concorrência não parece engrenar. E estava falando no tópico do Jones que o Ufc deve estar preocupado, porque sem o JOnes e o Conor, nenhuma outra grande estrela leva o evento nas costas. Agora, pagar 3mi para a Ronda é algo que não foi explorado. Esse massivo controle imposto pelo Ufc, que eleva 'qualquer um' ao status de lenda, é muito danoso a curto prazo. As unificações no boxe fazem com que o mérito se sobressaia muito mais. No Ufc vemos claramente quem são os queridinhos (rostinhos bonitos) do evento. A parte de contrato por lutas no Ufc, diferente do boxe, também é algo já comentado por aqui. Um absurdo esse contrato do Ufc, ninguém tem força para bater de frente. Mas enfim, só discordo que o MMA nunca será maior que o boxe. O Ufc se esforça para ter atletas de vários lugares do mundo. Já avançou com a liberação em New York, já esteve nos Emirados Árabes, daqui a pouco se cria na China, expande na Europa e daí fodeu, ninguém segura. MMA é muito melhor que boxe a meu ver, mas tem que melhorar as regras. Não deixar, realmente como diz no texto, o cara todo ensanguentado na luta. Não deixar o cara lesionado lutando. Enfim, excelente análise.

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Boxe é um dinossauro no meio das lutas, MMA é um bebê que foi começar a se profissionalizar mesmo há uns 20 anos apenas. O público do boxe geralmente é formado de pessoas que entendem bastante e são afincos, sempre acompanham, o público do MMA no geral assiste um evento aqui, outro ali, e fica por isso.

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Agora, Lucas Timbó disse:

Boxe é um dinossauro no meio das lutas, MMA é um bebê que foi começar a se profissionalizar mesmo há uns 20 anos apenas. O público do boxe geralmente é formado de pessoas que entendem bastante e são afincos, sempre acompanham, o público do MMA no geral assiste um evento aqui, outro ali, e fica por isso.

Isso fala na matéria, fala que o mma so chegou ao grande publico faz 6 anos. E a marca ufc tem 15 anos.

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Top esse tópico. O Batarelli é monstro, está no negócio faz muito tempo tem visão do Brasil e do mundo

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3 horas atrás, Eder Jofre55 disse:

 

Outra grande diferença entre o boxe e o MMA é a divisão de pagamentos, como explica Nima Safapour, empresário de vários atletas de MMA - entre eles Gegard Mousasi, que, mesmo próximo de uma luta de cinturão, preferiu trocar o gigante UFC pelo Bellator, evento em ascensão e grande rival do Ultimate atualmente.

"No mundo do boxe, a maior parte da renda vai para o pugilista, enquanto a menor parte vai para a promoção. Já no MMA, o sistema é o contrário: a maioria vai para o promotor do evento e a minoria para os lutadores", analisa o empresário.

Qual o caminho para o MMA se valorizar?

 

Para Batarelli, só há um jeito de, algum dia, lutadores de MMA receberem fortunas parecidas com os valores dos pugilistas: a modalidade integrar o Muhammad Ali Act.

 
 

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1 hora atrás, Raphael Rezende disse:

Jamais iria imaginar que a 5° maior bolsa da história do MMA foi a do Andrei Arlovsky.

Até a derrota para o Fedor ele fez estrago, pra mim o maior pugilista dos pesados no MMA. A galera só lembra o pós queda.

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10 minutos atrás, Fred SSA disse:

Até a derrota para o Fedor ele fez estrago, pra mim o maior pugilista dos pesados no MMA. A galera só lembra o pós queda.

Lembro do Andrei Arlovsky campeão do UFC, e não concordo quanto a ser o melhor pugilista pesado do MMA até então. Na época, nomes como Sergei Kharitonov e Aleksander Emelianenko, ao meu ver, eram superiores nesse quesito.

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9 minutos atrás, Raphael Rezende disse:

Lembro do Andrei Arlovsky campeão do UFC, e não concordo quanto a ser o melhor pugilista pesado do MMA até então. Na época, nomes como Sergei Kharitonov e Aleksander Emelianenko, ao meu ver, eram superiores nesse quesito.

Inferiores em técnica

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