Hugo Krug

Regra Semi pro (muay thai, k1, etc)

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Galera, tivemos ontem um evento aqui no RS e após muita polêmia nos vimos falando sobre a relevância de haver a classe SEMI PROFISSIONAL nas competições de Muay Thai e K1.

Para aqueles que não sabem do que se trata, no RS ( e em outros Estados ) o Muay Thai e K1 são dividido em classes, sendo estas AMADOR e PROFISSIONAL cada uma com sua regra (no amador a regra é bastante restrita e existe o uso de um maior número de equipamentos de proteção).

De um tempo pra cá começou a ser praticado o chamado SEMI PRÓ que seria um meio termo entre a regra do AMADOR e do PROFISSIONAL e isso vem causando muitas polêmicas.

Para alguns o SEMI PRÓ é algo positivo sendo a regra quase profissional e isso ajuda na formação do atleta, já para outros é algo negativo pois o SEMI PRÓ seria uma forma de fazer lutas PROFISSIONAIS sem pagar bolsa pois os atletas não seriam ainda profissionais mas estariam liberados para dar joelhada no rosto (algo proibido no amador) dentre outros fundamentos exclusivos das competições profissionais.

O que os amigos pensam sobre este assunto?

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Galera, tivemos ontem um evento aqui no RS e após muita polêmia nos vimos falando sobre a relevância de haver a classe SEMI PROFISSIONAL nas competições de Muay Thai e K1.

Para aqueles que não sabem do que se trata, no RS ( e em outros Estados ) o Muay Thai e K1 são dividido em classes, sendo estas AMADOR e PROFISSIONAL cada uma com sua regra (no amador a regra é bastante restrita e existe o uso de um maior número de equipamentos de proteção).

De um tempo pra cá começou a ser praticado o chamado SEMI PRÓ que seria um meio termo entre a regra do AMADOR e do PROFISSIONAL e isso vem causando muitas polêmicas.

Para alguns o SEMI PRÓ é algo positivo sendo a regra quase profissional e isso ajuda na formação do atleta, já para outros é algo negativo pois o SEMI PRÓ seria uma forma de fazer lutas PROFISSIONAIS sem pagar bolsa pois os atletas não seriam ainda profissionais mas estariam liberados para dar joelhada no rosto (algo proibido no amador) dentre outros fundamentos exclusivos das competições profissionais.

O que os amigos pensam sobre este assunto?

Amigo, embora resumido, já constou aí os dois grandes pontos (favorável e desfavorável). De fato, essa categoria intermediária é salutar para o desenvolvimento do atleta. Por outro lado, é mais uma escala na profissionalização e consequentemente reflete na menor remuneração. Sopesando ambos, ainda fico com o lado positivo. Todo profissional começa sua escalada vencendo degraus. Não é incomum que passe pelas fases I, II e III, ou "junior", antes de virar "pleno", "senior" etc. Nessa condição a remuneração é menor. É natural o atleta em início de carreira receber menos, mas o mais importante é bem formá-lo para que no futuro não continue ganhando pouco. É importante bem formá-lo para que no futuro possa atingir resultados maiores do que "queimando etapas". Precisaria, claro, de investimento, público e privado (nem que indireto, por meio de isenções). Mas, no geral, vejo com muito bons olhos essa maior preparação e cuidado com uma pessoa que escolhe profissão tão árdua como essa.

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Amigo, embora resumido, já constou aí os dois grandes pontos (favorável e desfavorável). De fato, essa categoria intermediária é salutar para o desenvolvimento do atleta. Por outro lado, é mais uma escala na profissionalização e consequentemente reflete na menor remuneração. Sopesando ambos, ainda fico com o lado positivo. Todo profissional começa sua escalada vencendo degraus. Não é incomum que passe pelas fases I, II e III, ou "junior", antes de virar "pleno", "senior" etc. Nessa condição a remuneração é menor. É natural o atleta em início de carreira receber menos, mas o mais importante é bem formá-lo para que no futuro não continue ganhando pouco. É importante bem formá-lo para que no futuro possa atingir resultados maiores do que "queimando etapas". Precisaria, claro, de investimento, público e privado (nem que indireto, por meio de isenções). Mas, no geral, vejo com muito bons olhos essa maior preparação e cuidado com uma pessoa que escolhe profissão tão árdua como essa.

Perfeito Irmão, mas um fato que acho que não tenha ficado claro no meu post...no SEMI PRO não existe remuneração alguma, na verdade os atletas pagam inscrição para lutarem sendo que as regras desta classe são praticamente as mesmas do PROFISSIONAL com a diferença apenas no uso das caneleiras.

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Perfeito Irmão, mas um fato que acho que não tenha ficado claro no meu post...no SEMI PRO não existe remuneração alguma, na verdade os atletas pagam inscrição para lutarem sendo que as regras desta classe são praticamente as mesmas do PROFISSIONAL com a diferença apenas no uso das caneleiras.

Nesse caso parece um grave "equívoco" das normas, amigo. A ideia em si é ótima, mas há que se ter alguma remuneração. Se no ambiente de trabalho "normal" existem figuras como estagiário, aprendiz e outros, todos remunerados, não há razão para ser diferente com os postulantes a atletas profissionais. Do contrário, somente se estará criando um abismo ainda maior entre os mais e os menos favorecidos. Apenas aqueles que possam se dedicar integralmente ao esporte terá condições de se manter competindo, enquanto possíveis atletas muito mais qualificados estarão sendo desperdiçados em outras funções pouco remuneradas pelo mercado. O país precisa urgentemente investir em formação profissional, e as artes marciais é um campo imenso pouquíssimo explorado. Há muitos benefícios diretos e indiretos. Muitos mesmo, mas citemos apenas uma melhor distribuição de renda, possível maior qualificação profissional e consequente diminuição de infrações penais. Somente se admitiria deixar de remunerar esses atletas semi-pro, ainda que eu não concorde, se os eventos onde ocorressem essas lutas também fossem gratuitos. Agora, se houver exploração comercial, lucro, então diria até que é inconstitucional deixar o atleta desamparado financeiramente. Abraço

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