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Treinos a porta fechada

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Em 11/23/2018 at 10:50 PM, armlock disse:

Alo Master,  atualmente so visito os foruns esporadicamente , por isso nao ter comentado o seu post antes. Desculpe.  Para compensar, segue a foto do Jornal do Brasil da visita do Helio e Carlson ao Tanaka em 1966, referida em post acima. Tres nomes do meu passado que trazem boas memorias... Eh bom ver o Gurkha e outros mantendo o topico vivo.

 

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A descobri recentemente, nesta pagina de fotos historicas do Karate, que tambem me permitiu rever muitas pessoas bem quistas.  Merece uma visita para quem gosta de relembrar o passado.     https://karatejka.blogspot.com/p/karate-historico.html


Qualquer dia passo aqui de novo. Osu aos que ficam.

 

Resolvi pegar o resto do artigo do JB para ficar como referencia. Segue em 2 imagens. Divirtam-se.

GoRpAT8.jpg

heI9PmC.jpg

Grande armlock, tudo bem?

Dessa vez eu e que peço desculpas pela demora, mas estava devendo ao @NEGO DÁGUA e ao @LAWYER o nome de um professor de kyokushin de Teresopolis da década de 80/90, cujo aluno, Moacir Lopes, assumiu o lugar e vem treinando atletas com muito êxito, especializando-se inclusive em crianças. Daí ia responder tudo nesse post. Só que ainda não fui em Teresopolis nem consegui contato com esse garoto, então acabei atrasando sua resposta, desculpe mais uma vez.

Sensacionais as matérias que você trouxe, muito obrigado! Acho que somos meio contemporâneos, né? Eu tinha praticamente inteiras as coleções de Kiai e Black Belt, mas misteriosamente “sumiram” quando mudei de lá.

So tenho a agradecer ao @Gurkha e tantos outros que tem dado up nesse tópico, que considero o melhor de todos os tempos do Pvt. Aconselho a todos a leitura desde o começo, fiz isso e o que está aqui não se encontra em nenhum livro. E se quiserem, depois posto uns “causos” aqui e peço a colegas como @MV.8, @Axiotis, @Garfield, @Valderazzi E tantos outros para se puderem postarem também, esse tópico continuará enriquecendo com tantas boas lembranças.

Grande abraço!

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Em 1/10/2019 at 10:40 AM, masterblaster disse:

Grande armlock, tudo bem?

Dessa vez eu e que peço desculpas pela demora, mas estava devendo ao @NEGO DÁGUA e ao @LAWYER o nome de um professor de kyokushin de Teresopolis da década de 80/90, cujo aluno, Moacir Lopes, assumiu o lugar e vem treinando atletas com muito êxito, especializando-se inclusive em crianças. Daí ia responder tudo nesse post. Só que ainda não fui em Teresopolis nem consegui contato com esse garoto, então acabei atrasando sua resposta, desculpe mais uma vez.

Sensacionais as matérias que você trouxe, muito obrigado! Acho que somos meio contemporâneos, né? Eu tinha praticamente inteiras as coleções de Kiai e Black Belt, mas misteriosamente “sumiram” quando mudei de lá.

So tenho a agradecer ao @Gurkha e tantos outros que tem dado up nesse tópico, que considero o melhor de todos os tempos do Pvt. Aconselho a todos a leitura desde o começo, fiz isso e o que está aqui não se encontra em nenhum livro. E se quiserem, depois posto uns “causos” aqui e peço a colegas como @MV.8, @Axiotis, @Garfield, @Valderazzi E tantos outros para se puderem postarem também, esse tópico continuará enriquecendo com tantas boas lembranças.

Grande abraço!

Po, realmente esse tópico é o melhor que já teve no PVT!

Já passei horas lendo página a página tempos atrás e depois voltava pra ver os novos posts!

Mas infelizmente, depois de ler as páginas, dá até vergonha de colaborar... kkkkk

Sou um mero amador amante de lutas, sem talento e com corpo todo fodido por falta de preparo kkkkkk

Então o que teria pra falar seria peso mosca frente ao tópico... kkkkk

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11 horas atrás, Axiotis disse:

Po, realmente esse tópico é o melhor que já teve no PVT!

Já passei horas lendo página a página tempos atrás e depois voltava pra ver os novos posts!

Mas infelizmente, depois de ler as páginas, dá até vergonha de colaborar... kkkkk

Sou um mero amador amante de lutas, sem talento e com corpo todo fodido por falta de preparo kkkkkk

Então o que teria pra falar seria peso mosca frente ao tópico... kkkkk

Que isso Axiotis, qualquer história é bacana demais e só engrandece esses tópicos! O que a gente às vezes não dá muito valor, para outros vira um baita “causo”! É-nos melhores são aqueles que passamos lá no início, ingressando no mundo das lutas. São os mais engraçados e interessantes. Portanto, não se faça de rogado!

Grande abraço!

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9 horas atrás, masterblaster disse:

Que isso Axiotis, qualquer história é bacana demais e só engrandece esses tópicos! O que a gente às vezes não dá muito valor, para outros vira um baita “causo”! É-nos melhores são aqueles que passamos lá no início, ingressando no mundo das lutas. São os mais engraçados e interessantes. Portanto, não se faça de rogado!

Grande abraço!

Eu sofro disse não tenho tanta história também.

Master pq pra pesquisar esndae mensagem está com problemas o portal.

 

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2 horas atrás, NEGO DÁGUA disse:

Eu sofro disse não tenho tanta história também.

Master pq pra pesquisar esndae mensagem está com problemas o portal.

 

Nego, se você vem me falar que não tem história, aí eu paro de postar!

Cara, o portal tá cheio de problemas mesmo, com MP, duplicidade de posts, etc. A administração já sabe, mas acho que tá complicado de resolver.

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6 horas atrás, masterblaster disse:

Nego, se você vem me falar que não tem história, aí eu paro de postar!

Cara, o portal tá cheio de problemas mesmo, com MP, duplicidade de posts, etc. A administração já sabe, mas acho que tá complicado de resolver.

Pq complicado!!

Sei lá não sei escrever tão bem..

Tenho umas história mas uma legal mesmo, foi de superação tinha 14 anos mais 90 quilos baixinho obeso.

Um cara professor de kickboxing faixa preta me falou,desisti gordinho vc não serve pra isso. No treino de boxe eu continuei.

Tinha 1.70 hj tenho 1.83 passaram os anos 16 anos 79 quilos de músculo ele muito mais pesado passei o carro nele!!

Aí já aos 22 já treinava kickboxing e vende um torneio regional.

Ele me convidou a treino fechado só ele e dois alunos , não escrever com tantos detalhes mais.

Ele tomou chute na cara , queda etc..

Em resumo sou muito, muito perseverante , me testo tem uma geração nova cheia de gás ,mas vou ver aí e sair na mão com gurizada minha geração toda parou por aqui acho poucos quase nenhum.

Foda vi uma vez me falaram dever um lutador ou um artista marcial cara não me considero um artista sim um praticante ruim, pô falando eu nunca treinei muito sério e conseguir um nível razoável de trocação , meus pais nunca apoiaram , minha vida acadêmica começou cedo aos 17 anos, meu colégio o último ano integral mas eu era focado naquele tempo não rolava essa informação e iai me guiando sozinho.

Vc me inspira e muito né qualquer que fez que fez

 

 

 

 

 

 

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22 horas atrás, masterblaster disse:

Que isso Axiotis, qualquer história é bacana demais e só engrandece esses tópicos! O que a gente às vezes não dá muito valor, para outros vira um baita “causo”! É-nos melhores são aqueles que passamos lá no início, ingressando no mundo das lutas. São os mais engraçados e interessantes. Portanto, não se faça de rogado!

Grande abraço!

Um vacilo emgraçado.

Quando tinha uns 19 anos, um cara dr seus 40 e poucos foi treinar kickboxing na academia... só que ele não tinha um braço, cortado bem no ombro mesmo. E eu via esse cara de vista desde moleque andando de moto que ele adaptou...

Enfim, um lutador de um pouco conhecido, com uns 15 anos na época... ficou dando vários chutes na cabeça dele no lado que não tinha braço pra defender... 

engraçado, mas vacilo demais...

resultado, dei uma salgada no molequinho com meu irmão que era da idade dele... eu só dei uma cansada nele pq nunca consegui ser maldoso.

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@NEGO DÁGUA, bacana demais essa sua história de superação! Quase que você sofreu bullying, né? Mas como não teve ninguém para passar a mão na cabeça, teve que resolver o problema por você mesmo, e isso te fortaleceu e trouxe mais força de vontade, parabéns!

@Axiotis, essa foi foda! Kkkk! Muito engraçado, chué alto do lado sem guarda... mas é isso aí, fazer o que, né? O cara estava ali porque queria, pô!

Cara, você é do Rio? Porque nos anos 90/2000 teve uns campeonatos em Teresopolis, no estádio Pedro Jahara, onde se apresentou um lutador sem um braço, mas amarrava a luva no coto. Até que lutava bem, mas para o oponente ficava complicado, porque se vencesse, venceu um deficiente, mas se perdesse, perdeu para um deficiente. Por sorte eu só estava arbitrando.

Ai vai um “causo” meu, de treino em academia. Provavelmente alguém vai me reconhecer daí, mas peço que preserve meu anonimato ( se quiser fale por MP, quando estiver funcionando, porque o portal tá bem complicado). 

Bom, já postei mais acima um vídeo do meu mestre Fernando, fera brabissima. Isso aconteceu na academia dele, acho que em 86 ou 87.

Naquela época (todo velho começa uma história assim!), o kickboxing ainda estava bem embrionário, então treinávamos o full contact, que era um boxe com chutes acima da linha de cintura. Mas tínhamos que treinar mais duas divisões: o light contact, que era uma luta leve, sem contato forte, e o semi contact, que era parecido com o karatê, você acertava, a luta parava, pontuava e começava de novo. Depois vieram o low kick, o thai kick e a evolução para o kickboxing, mas isso é outra história.

Entao, acho que eu estava na faixa azul e meu mestre Fernando colocou um garoto faixa branca para fazer uma luta de semi contact comigo. Moleque forte pra burro, bem largo. Começamos e o garoto em vez de treinar direito começou a bater com toda força, e com uma boa precisão. Mas levando em conta a faixa branca dele fui controlando (só partia para domesticar esse pessoal mais valente quando meu mestre autorizava) e pontuei uma vez com soco no abdômen, duas vezes da mesma forma, fiz base para uma terceira investida... e me vi sentado no chão, tonto e com o estômago embrulhado, todo mundo em volta de mim gritando, fui passar a mão na cabeça e meus dedos afundaram como em um corte, a mão saiu toda ensangüentada, o chão todo vermelho... estávamos treinando em piso de sinteco, e me falaram que o guri me acertou um forte chute circular na cabeça, eu apaguei e bati com a cabeça no chão, fazendo um estalo que até na sala do lado ouviram. Daí o Fernando falou que ia me levar para o hospital, mas eu falei que ia para casa. Estava em choque, desci as escadas da academia e fui andando para casa, que era bem perto, com Fernando e varios colegas atrás. Eu não sabia o que estava fazendo, estava fora de mim. Entrei no banheiro e apertei o interruptor. Quando a luz acendeu vi o formato da minha mão em sangue no interruptor, como se fosse um carimbo. Olhei o espelho e parecia filme de terror, meu rosto todo coberto de sangue. Fui para o quarto dos meus pais (que sem noção, meu pai tinha acabado de voltar do Hospital do Coração de São Paulo por causa de um infarto), acordei todo mundo no susto, mas repito, estava em choque e não sabia o que fazia). Piorou quando entraram no quarto Fernando e mais dois colegas. Daí só tenho flashes. Lembro de estar num táxi com o mestre, os colegas e minha mãe indo para o hospital, perguntando varias vezes para o Fernando quem tinha me acertado, e ele respondendo: “Foi o Brucutu... o Brucutu... Bru-cutu.... BRU-CU-TU, PORRA!”. Depois não lembro, mas me falaram que comecei a lutar sozinho na espera do hospital, chutando e socando o ar. Lembro de levar 17 pontos na cabeça sem anestesia porque já estava em choque, e perguntar para o ortopedista que estava dando os pontos, um grande amigo da família, se eu ia morrer e ele respondendo: “Infelizmente não vai ser dessa vez”, e lembro de ter ido a uma farmácia logo depois tomar soro antitetânico. Das 2 semanas seguintes quase nada me recordo. Perdi a memória recente dessa época, mas não perdi a remota, então não houve danos sérios imediatos. Lembro que no dia seguinte todos os colegas da academia estavam la em casa preocupados, me emocionei para caramba. Me contaram que o Brucutu era faixa preta de taekwondo e tinha ido lá de branca só para tirar onda mesmo. O médico me fez para de lutar por 6 meses e tirei 4 ressonâncias em um ano. Minha mãe me pediu para parar de lutar, prometi sem saber o que fazia e 7 meses depois estava disputando o brasileiro amador. Também tive minha forra com o Brucutu, mas aí já são outras histórias, que posso contar se quiserem. Mas essa foi a do meu primeiro traumatismo craniano.

Espero que gostem, e aguardo as histórias de vocês também.

Forte abraço!

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31 minutos atrás, masterblaster disse:

@NEGO DÁGUA, bacana demais essa sua história de superação! Quase que você sofreu bullying, né? Mas como não teve ninguém para passar a mão na cabeça, teve que resolver o problema por você mesmo, e isso te fortaleceu e trouxe mais força de vontade, parabéns!

@Axiotis, essa foi foda! Kkkk! Muito engraçado, chué alto do lado sem guarda... mas é isso aí, fazer o que, né? O cara estava ali porque queria, pô!

Cara, você é do Rio? Porque nos anos 90/2000 teve uns campeonatos em Teresopolis, no estádio Pedro Jahara, onde se apresentou um lutador sem um braço, mas amarrava a luva no coto. Até que lutava bem, mas para o oponente ficava complicado, porque se vencesse, venceu um deficiente, mas se perdesse, perdeu para um deficiente. Por sorte eu só estava arbitrando.

Ai vai um “causo” meu, de treino em academia. Provavelmente alguém vai me reconhecer daí, mas peço que preserve meu anonimato ( se quiser fale por MP, quando estiver funcionando, porque o portal tá bem complicado). 

Bom, já postei mais acima um vídeo do meu mestre Fernando, fera brabissima. Isso aconteceu na academia dele, acho que em 86 ou 87.

Naquela época (todo velho começa uma história assim!), o kickboxing ainda estava bem embrionário, então treinávamos o full contact, que era um boxe com chutes acima da linha de cintura. Mas tínhamos que treinar mais duas divisões: o light contact, que era uma luta leve, sem contato forte, e o semi contact, que era parecido com o karatê, você acertava, a luta parava, pontuava e começava de novo. Depois vieram o low kick, o thai kick e a evolução para o kickboxing, mas isso é outra história.

Entao, acho que eu estava na faixa azul e meu mestre Fernando colocou um garoto faixa branca para fazer uma luta de semi contact comigo. Moleque forte pra burro, bem largo. Começamos e o garoto em vez de treinar direito começou a bater com toda força, e com uma boa precisão. Mas levando em conta a faixa branca dele fui controlando (só partia para domesticar esse pessoal mais valente quando meu mestre autorizava) e pontuei uma vez com soco no abdômen, duas vezes da mesma forma, fiz base para uma terceira investida... e me vi sentado no chão, tonto e com o estômago embrulhado, todo mundo em volta de mim gritando, fui passar a mão na cabeça e meus dedos afundaram como em um corte, a mão saiu toda ensangüentada, o chão todo vermelho... estávamos treinando em piso de sinteco, e me falaram que o guri me acertou um forte chute circular na cabeça, eu apaguei e bati com a cabeça no chão, fazendo um estalo que até na sala do lado ouviram. Daí o Fernando falou que ia me levar para o hospital, mas eu falei que ia para casa. Estava em choque, desci as escadas da academia e fui andando para casa, que era bem perto, com Fernando e varios colegas atrás. Eu não sabia o que estava fazendo, estava fora de mim. Entrei no banheiro e apertei o interruptor. Quando a luz acendeu vi o formato da minha mão em sangue no interruptor, como se fosse um carimbo. Olhei o espelho e parecia filme de terror, meu rosto todo coberto de sangue. Fui para o quarto dos meus pais (que sem noção, meu pai tinha acabado de voltar do Hospital do Coração de São Paulo por causa de um infarto), acordei todo mundo no susto, mas repito, estava em choque e não sabia o que fazia). Piorou quando entraram no quarto Fernando e mais dois colegas. Daí só tenho flashes. Lembro de estar num táxi com o mestre, os colegas e minha mãe indo para o hospital, perguntando varias vezes para o Fernando quem tinha me acertado, e ele respondendo: “Foi o Brucutu... o Brucutu... Bru-cutu.... BRU-CU-TU, PORRA!”. Depois não lembro, mas me falaram que comecei a lutar sozinho na espera do hospital, chutando e socando o ar. Lembro de levar 17 pontos na cabeça sem anestesia porque já estava em choque, e perguntar para o ortopedista que estava dando os pontos, um grande amigo da família, se eu ia morrer e ele respondendo: “Infelizmente não vai ser dessa vez”, e lembro de ter ido a uma farmácia logo depois tomar soro antitetânico. Das 2 semanas seguintes quase nada me recordo. Perdi a memória recente dessa época, mas não perdi a remota, então não houve danos sérios imediatos. Lembro que no dia seguinte todos os colegas da academia estavam la em casa preocupados, me emocionei para caramba. Me contaram que o Brucutu era faixa preta de taekwondo e tinha ido lá de branca só para tirar onda mesmo. O médico me fez para de lutar por 6 meses e tirei 4 ressonâncias em um ano. Minha mãe me pediu para parar de lutar, prometi sem saber o que fazia e 7 meses depois estava disputando o brasileiro amador. Também tive minha forra com o Brucutu, mas aí já são outras histórias, que posso contar se quiserem. Mas essa foi a do meu primeiro traumatismo craniano.

Espero que gostem, e aguardo as histórias de vocês também.

Forte abraço!

Eu sofrir ,eu era um karatê kid do colégio kkkk, incrível como a história do filme se aparece com a minha.

Esse cara mereceu um confere depois , FDP já fizeram isso comigo mas não pude descontar o Fdp se fudeu num acidente e ficou na cadeira de roda.

Sabe o mais impressionante que 86 ano pra burro eu nem era nascido e vc já tava nessa parada.

Me diga mestre qual sensação de ver crianças que vc viu literalmente nascer serem melhores que vc?

Pq hj eu passo por isso.

Na época de jovem eu não pensava desse jeito.

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Em 1/14/2019 at 7:49 AM, masterblaster disse:

@NEGO DÁGUA, bacana demais essa sua história de superação! Quase que você sofreu bullying, né? Mas como não teve ninguém para passar a mão na cabeça, teve que resolver o problema por você mesmo, e isso te fortaleceu e trouxe mais força de vontade, parabéns!

@Axiotis, essa foi foda! Kkkk! Muito engraçado, chué alto do lado sem guarda... mas é isso aí, fazer o que, né? O cara estava ali porque queria, pô!

Cara, você é do Rio? Porque nos anos 90/2000 teve uns campeonatos em Teresopolis, no estádio Pedro Jahara, onde se apresentou um lutador sem um braço, mas amarrava a luva no coto. Até que lutava bem, mas para o oponente ficava complicado, porque se vencesse, venceu um deficiente, mas se perdesse, perdeu para um deficiente. Por sorte eu só estava arbitrando.

Ai vai um “causo” meu, de treino em academia. Provavelmente alguém vai me reconhecer daí, mas peço que preserve meu anonimato ( se quiser fale por MP, quando estiver funcionando, porque o portal tá bem complicado). 

Bom, já postei mais acima um vídeo do meu mestre Fernando, fera brabissima. Isso aconteceu na academia dele, acho que em 86 ou 87.

Naquela época (todo velho começa uma história assim!), o kickboxing ainda estava bem embrionário, então treinávamos o full contact, que era um boxe com chutes acima da linha de cintura. Mas tínhamos que treinar mais duas divisões: o light contact, que era uma luta leve, sem contato forte, e o semi contact, que era parecido com o karatê, você acertava, a luta parava, pontuava e começava de novo. Depois vieram o low kick, o thai kick e a evolução para o kickboxing, mas isso é outra história.

Entao, acho que eu estava na faixa azul e meu mestre Fernando colocou um garoto faixa branca para fazer uma luta de semi contact comigo. Moleque forte pra burro, bem largo. Começamos e o garoto em vez de treinar direito começou a bater com toda força, e com uma boa precisão. Mas levando em conta a faixa branca dele fui controlando (só partia para domesticar esse pessoal mais valente quando meu mestre autorizava) e pontuei uma vez com soco no abdômen, duas vezes da mesma forma, fiz base para uma terceira investida... e me vi sentado no chão, tonto e com o estômago embrulhado, todo mundo em volta de mim gritando, fui passar a mão na cabeça e meus dedos afundaram como em um corte, a mão saiu toda ensangüentada, o chão todo vermelho... estávamos treinando em piso de sinteco, e me falaram que o guri me acertou um forte chute circular na cabeça, eu apaguei e bati com a cabeça no chão, fazendo um estalo que até na sala do lado ouviram. Daí o Fernando falou que ia me levar para o hospital, mas eu falei que ia para casa. Estava em choque, desci as escadas da academia e fui andando para casa, que era bem perto, com Fernando e varios colegas atrás. Eu não sabia o que estava fazendo, estava fora de mim. Entrei no banheiro e apertei o interruptor. Quando a luz acendeu vi o formato da minha mão em sangue no interruptor, como se fosse um carimbo. Olhei o espelho e parecia filme de terror, meu rosto todo coberto de sangue. Fui para o quarto dos meus pais (que sem noção, meu pai tinha acabado de voltar do Hospital do Coração de São Paulo por causa de um infarto), acordei todo mundo no susto, mas repito, estava em choque e não sabia o que fazia). Piorou quando entraram no quarto Fernando e mais dois colegas. Daí só tenho flashes. Lembro de estar num táxi com o mestre, os colegas e minha mãe indo para o hospital, perguntando varias vezes para o Fernando quem tinha me acertado, e ele respondendo: “Foi o Brucutu... o Brucutu... Bru-cutu.... BRU-CU-TU, PORRA!”. Depois não lembro, mas me falaram que comecei a lutar sozinho na espera do hospital, chutando e socando o ar. Lembro de levar 17 pontos na cabeça sem anestesia porque já estava em choque, e perguntar para o ortopedista que estava dando os pontos, um grande amigo da família, se eu ia morrer e ele respondendo: “Infelizmente não vai ser dessa vez”, e lembro de ter ido a uma farmácia logo depois tomar soro antitetânico. Das 2 semanas seguintes quase nada me recordo. Perdi a memória recente dessa época, mas não perdi a remota, então não houve danos sérios imediatos. Lembro que no dia seguinte todos os colegas da academia estavam la em casa preocupados, me emocionei para caramba. Me contaram que o Brucutu era faixa preta de taekwondo e tinha ido lá de branca só para tirar onda mesmo. O médico me fez para de lutar por 6 meses e tirei 4 ressonâncias em um ano. Minha mãe me pediu para parar de lutar, prometi sem saber o que fazia e 7 meses depois estava disputando o brasileiro amador. Também tive minha forra com o Brucutu, mas aí já são outras histórias, que posso contar se quiserem. Mas essa foi a do meu primeiro traumatismo craniano.

Espero que gostem, e aguardo as histórias de vocês também.

Forte abraço!

 

Editado por NEGO DÁGUA

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Dando uma olhada no canal do Malibu, me deparei com esse vídeo que eu ainda não tinha visto, sobre a confusão do Boqueirão. Não sei se já foi postado aqui. Achei interessante

Abraços

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11 horas atrás, (RVMS) disse:

Dando uma olhada no canal do Malibu, me deparei com esse vídeo que eu ainda não tinha visto, sobre a confusão do Boqueirão. Não sei se já foi postado aqui. Achei interessante

Abraços

Ruas respondeu Babando!!

 

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1 hora atrás, NEGO DÁGUA disse:

Ruas respondeu Babando!!

 

Essa versão do Ruas é a mais provável. Sempre foi muito íntegro e nunca teve necessidade de ficar inventando nada. 

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Vi agora que não se trata do episódio do Boqueirão, que depois gerou as duas brigas do Rickson com o Hugo, mas sim de outra oportunidade, em que o Grande Mestre Helio Gracie foi até a academia Corpore. Acho que desta feita o Rickson já morava nos EUA.

Abraços

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59 minutos atrás, (RVMS) disse:

Vi agora que não se trata do episódio do Boqueirão, que depois gerou as duas brigas do Rickson com o Hugo, mas sim de outra oportunidade, em que o Grande Mestre Helio Gracie foi até a academia Corpore. Acho que desta feita o Rickson já morava nos EUA.

Abraços

Não tem erro, você trouxe um material excelente para nós, muito obrigado.

Grande abraço!

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