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Após boa vitória na estreia no UFC, Amanda Ribas faz autocrítica e admite ter sentido pressão

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Após boa vitória na estreia no UFC, Amanda Ribas faz autocrítica e admite ter sentido pressão

Peso-palha de Varginha-MG, que venceu Emily Whitmire em Minneapolis no sábado, conta que se sentiu travada na luta em pé e que se emocionou ao lembrar de suspensão de dois anos

Por Adriano Albuquerque 

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Nem parecia que era a primeira luta de Amanda Ribas no famoso octógono do UFC. A lutadora mineira correspondeu a toda a expectativa associada ao seu currículo de campeã mundial amadora, e venceu a americana Emily Whitmire com uma finalização no segundo round, em luta válida pelo UFC Minneapolis no último sábado. Foi uma vitória praticamente de ponta a ponta, com poucos momentos de perigo para a brasileira.

Apesar da aparência de que estava tudo bem e tranquilo, Ribas foi sincera ao conversar com o Combate.com por telefone no domingo, em seu caminho de volta à Flórida, onde concluiu seus treinos. Ela fez uma autocrítica e admitiu que sentiu a pressão de atuar no maior evento de MMA do mundo.

- Fiquei esses dois anos esperando para lutar, me preparando não só tecnicamente, mas psicologicamente também, porque o UFC é muito grande. Só estando ali para saber como funciona o evento, a organização, toda a estrutura e a pressão que tem. Eu senti (a pressão) sim! Eu só não demonstrei. Eu demonstrei um pouco em pé, que eu senti que eu fiquei travada. Mas fiquei muito feliz mesmo. Para conseguir controlar isso, eu sempre lutei desde novinha. Esse ritmo de competição está em mim. Acho que isso ajudou bastante.

Não para por aí: a peso-palha mineira também viu espaço para melhora na trocação, que usou primariamente para encurtar a distância e agarrar a adversária. Com ampla experiência no judô (já integrou a seleção brasileira) e no jiu-jítsu, Amanda foi dominante nas quedas e no solo, onde eventualmente fechou um mata-leão para sair com a vitória.

 

- Eu pensei que ia conseguir trabalhar mais em pé, é uma coisa que quero me corrigir. Me achei muito travada e já queria logo clinchar. Gostei do meu desempenho e tudo, mas acho que eu deveria trabalhar mais em pé - analisou.

 

Após o árbitro encerrar a luta e declarar sua vitória, Amanda Ribas se emocionou. Não chorou copiosamente, mas ficou claro que, além do sorriso no rosto, escorriam lágrimas de felicidade dos olhos. A lutadora de Varginha-MG lembrou dos obstáculos impostos à sua estreia no UFC: uma suspensão de dois anos por um exame antidoping positivo para ostarina pouco depois de assinar contrato; cerca de um mês antes do encerramento da sentença, a Agência Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês) reconheceu que novos exames levavam a crer que o resultado anterior era resultado de contaminação de um suplemento.

- Veio (um pensamento) assim, "Cara, realmente Deus está me usando", porque eu enfrentei uma barreira em que fui julgada, sendo que não tinha feito nada de errado. Meio que provou que, quando você faz tudo certinho, anda no caminho certo, corre atrás do que você quer, você consegue. Acho que Deus me usou, e foi meio que uma realização. Por isso que eu chorei, "Caramba, realmente acontece" - contou Amanda, que também homenageou o pai, Marcelo Ribas, ex-lutador, seu treinador e maior incentivador.

- Juntou várias emoções, de ver meu pai também, que antigamente era muito julgado, porque antes era Vale Tudo, luta de rua, e lembro da época que meu pai era lutador e o povo falava mal. Ver isso, todo mundo meio que idolatrando, foi uma comprovação que em Varginha a gente está fazendo um trabalho sério e bom, que dá para não só eu chegar ao topo, mas várias outras pessoas.

A lutadora já está de olho num retorno ao octógono em outubro, para coincidir com as comemorações do aniversário de sua mãe. Enquanto não entra num novo camp de treinamento, porém, a chocólatra confessa aproveitou para comemorar a vitória em grande estilo.

- Nossa, lá atrás do UFC para a gente assistir a luta, tinha sorvete! Comi sorvete com cookie e Nutella! Me acabei de comer! Todo mundo comendo carninha, e eu comendo sorvete com Nutella (risos) - revelou Amanda Ribas.

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Começou bem, assim que tem que ser.

Esse papo que fulano(a) sentiu a pressão na estreia acontece,  mas não com os futuros campeões, ou pelo menos futuros grandes atletas

Os grandes na estreia sentem a emoção mas fazem o dever de casa, enquanto outros já entram com a desculpa para a derrota

Mas lembrando que sempre temos algumas exceções. 

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7 horas atrás, alfred disse:

Lindinha e carismática 

concordo

Gata

e estreou muio bem

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espero que tenha sucesso...gatinha(como toda boa mineirinha) e MUITO SIMPÁTICA

um amorzinho de pessoa

 

gostei dela

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Humilde e sincera ,gostei da autocritica sobre sua performance e que vai treinar mais para melhorar ,começou com o pé direito!

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