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Os apagões na carreira de Vitor Belfort

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Texto antigo do SextoRound, mas que vale uma discussão..

 

O apelido de “Fenômeno”, que nosso querido Vitor Belfort ganhou quando começou de forma avassaladora no MMA, então Vale-Tudo, há 20 anos, não é nenhum exagero.

Vitor é, sim, um fenômeno do esporte.

Fenômeno dentro do octógono, marcado por suas mãos tão velozes quanto potentes que o fizeram ser um dos melhores boxeados do esporte, mesmo oriundo do jiu-jitsu, e fora dele, pois esteve sempre sob holofotes.

Ao contrário de outros colegas de geração que obtiveram até maior sucesso dentro de ringues e octógonos, Belfort se promove muito bem. Qualidade que parece ter ficado ainda melhor nos últimos anos, com o apoio da esposa Joana Prado (nacionalmente conhecida como a ex-Feiticeira).

Ele migrou de um solteirão cobiçado da sociedade carioca – pasmem! -, bem sucedido no esporte, que fazia ponta em novelas, para o pai de família ideal. Seja num perfil ou outro, ele é o lutador brasileiro mais popular (considerando até outros estilos de luta) das últimas duas décadas.

Um fenômeno, sem dúvida, se pensarmos que seus resultados nem sempre justificaram esta atenção toda.

O aguçado lado midiático

O aguçado lado midiático

Quando começou, em 1996, aos 19 anos, Belfort parecia uma máquina de músculos que distribuía socos em velocidade absurda. Sua capacidade atlética, não testada para “entorpecentes” (primórdios, você queria o quê?), e seu talento natural para o boxe o levaram ao topo muito rápido.

Da estreia no Havaí, com um nocaute em 12 segundos, ao UFC foram apenas três meses. Esporte novo, pouca gente participando, qualquer pingo virava frase. E Belfort era uma frase de efeito.

Bonito (é, vá lá), jovem, tecnicamente eficiente (até onde se tinha visto), aluno de uma lenda (Carlson Gracie), oriundo do jiu-jitsu, que dominava o esporte até ali, mas que não ficava de “agarra-agarra”…

Como não alcançar o topo como um foguete?

Mas essa rápida escalada mascarou dois problemas crônicos de Belfort que o acompanham até hoje e mesclados causam seus populares e desagradáveis “apagões”. São eles:

1) Lado psicológico

Vitor teve cinco decisões dos jurados contra e quatro a favor na carreira. A última contra James Zikic, em 2007

Vitor teve 5 decisões dos jurados contra e 4 a favor na carreira – sendo a última contra James Zikic (2007)

Há quem diga que o lado psicológico é metade do negócio, quando o assunto é luta. Concordo, talvez não com a percentagem mas com o fato de que conta muito. E Belfort, pelo que se pôde auferir de sua carreira, jamais teve no psicológico uma força.

Pelo contrário. Foi sempre traído por ele. Se olharmos para o seu cartel veremos vitórias devastadores, em que foi dominante do início ao fim.

Tirando a luta com Anthony Johnson, que se deu em circunstâncias especiais (problemas com corte de peso de Johnson, juiz cooperando para a luta voltar em pé, etc), Belfort jamais transpôs uma enorme adversidade para vencer uma luta.

Por isto seu cartel contabiliza 11 derrotas em 35 lutas. Não é possível ser dominante sempre, lutando em alto nível. Quando o primeiro revés aparece, ele fica por ali mesmo.

2) Jogo de solo

Vitor e Carlson

Vitor e Carlson

Não vamos aqui cair no lugar comum de contestar a faixa-preta (é quase certo que passou de azul para a preta) de um cara que foi terceiro colocado no ADCC em 2001 (Absoluto) e já treinou com os melhores grapplers do mundo, sempre elogiado por eles como um “leão” nos treinos.

O problema de Belfort com o grappling no MMAnão é técnico, oriundo de falta de conhecimento ou prática. Está mais para estilo e estratégia. Outros lutadores tops mantiveram-se em alto nível sabendo menos grappling que Belfort, simplesmente porque aplicaram estratégias corretas, principalmente de fuga.

Vitor não. Talvez por ter carregado por muito tempo a bandeira de representante do jiu-jitsu, às vezes, dana-se a lutar como um campeão mundial da modalidade (nunca teve este nível).

Belfa puxando Jones...

Belfa puxando Jones…

Se já é complicado para um Fabrício Werdum ou para um Vinny “Pezão” fazer o jogo de guardeiro no MMA, imagine para Belfort? Pois o que vimos dele foi sempre nesta posição, fazendo guarda, aonde se limitou quase sempre a defender-se – até com alguma qualidade.

O armlock em Jon Jones foi uma exceção em seu histórico.

Ele poucas vezes buscou o grappling para vencer uma luta, jogando para derrubar e aplicar o jogo de passador, onde talvez tenha mais qualidade, impossibilitando outra análise.

Pesa também, neste ponto, a forma com que foi finalizado nas únicas duas vezes em que isto ocorreu: guilhotina em pé e americana dos 100kgs – dois golpes defensáveis em que geralmente bons grapplers (e com o preparo físico em dia) não caem.

... E sendo finalizado

… E sendo finalizado

Unindo estas duas fraquezas, temos uma cara que, quando se vê em situação difícil numa luta, ou puxa para a guarda ou simplesmente senta no chão, não fazendo mais nada a não ser esperar a luta acabar e evitar um ground and pound mais bruto.

Podemos recordar lutas emblemáticas em que Vitor simplesmente se desligou no meio da ação. Seu corpo estava ali (e funcionava até bem no automático, considerando a falta de “mente”), mas sua mente não.

Saía. Voava para longe (projeção astral?).

As duas derrotas para Randy Couture, em especial a segunda, quando defendia o cinturão da categoria meio-pesado do UFC e limitou-se a tentar botes da guarda, prensado a grade e ensopado de sangue.

Atuação pífia, indigna de um campeão.

Contra Sakuraba

Contra Sakuraba

A derrota para Kazushi Sakuraba, a segunda em sua carreira, que de tão estranha levanta suspeitas de ter sido vendida até hoje. Vitor era o fenomenal aluno de Carlson Gracie, treinador de outro montante de feras, que vinha de cinco vitórias no UFC, sendo a última aquele nocaute histórico em Wanderlei Silva, parado apenas por outro monstro, Couture.

Na estreia pelo Pride, ninguém acreditava no que via. Depois de um início razoável onde até tentou lutar, Vitor passou apenas a fugir da luta franca, mesmo em pé, contra o mais leve Sakuraba.

A vitória contra o peso-pesado Heath Herring também foi uma gentileza dos juízes japoneses. Na luta, Belfort alternou bons momentos, quando derrubava Herring e colocava bons golpes, com momentos de pura sonolência, ignorando os gritos motivacionais de Bebeo Duarte, que estava em seu córner pela BTT.

Teve também a primeira fase do histórico GP de meio-pesados do Pride de 2005 – que consagrou Maurício “Shogun” -, quando congelou diante de um Alistair Overeem ainda mirrado – versão que foi pisoteada pelo próprio Shogun e dominada por Rogério Minotouro (duas vezes), Ricardo Arona e Chuck Liddell.

Após puxar Hendo no pride

Após puxar Hendo no pride

A primeira luta com Dan Henderson, quando aceitou o jogo de quedas e o ground and pound do americano com uma passividade irritante, ajudando-o ainda ao puxar para guarda algumas vezes.

A derrota para Jon Jones, em nova disputa pelo cinturão meio-pesado, quando puxava insistentemente para guarda mesmo com Zé Mario Sperry, headcoach da Blackzilians à época, aos berros dizendo para ele não fazer isso.

A lista de “apagões” é grande mesmo. Decerto, seu problema de passividade no solo é potencializado pelo problema psicológico.

Além de buscar guarita na guarda fechada quando a coisa vai mal, ele ainda se entrega por completo, quando nem isto ajuda – quando Jones caiu no 100kg, quando Couture não saía de sua meia-guarda (na primeira luta), quando Overeem encaixou a guilhotina, quando Sakuraba não aceitava ficar em sua guarda e castigava sua coxa com chutes…

Por muitos anos o desaparecimento de sua irmã foi creditado como fator principal para estes “apagões”. A terrível história de Priscila Belfort, que comoveu o Rio de Janeiro (ela simplesmente desapareceu e até hoje família e Polícia não sabem ao certo o que aconteceu), realmente deve ter impactado demais o já combalido “mental game” de Belfort. Mas não é só isso.

Senão, como explicar que o mesmo tenha acontecido em sua última luta, ou na primeira derrota (Randy Couture), quando sua irmã ainda era presente em sua vida?

Respostas para a montada de Weidman: socos de baixo pra cima

Resposta para a montada de Weidman: socos de baixo pra cima

Em maio deste ano, quando vivia a melhor fase de sua carreira desde a primeira sequência de vitórias, novo apagão na tão cobiçada disputa de cinturão do peso médio do UFC, depois de pedir por ela por dois anos. Chris Weidman agradeceu, depois de passar dois minutos de sufoco em pé, mas nós ficamos sem entender.

Um problema que estava aparentemente curado pela nova vida que Vitor adotou – casado, religioso, mais centrado e focado do que nunca – retornava sem aviso prévio.

Mudou o fator, persistiu o problema. Se antes era a história de sua irmã que furtava sua mente no meio da luta, ou que o fazia desistir antes do gongo final, da última vez virou quase consenso dizer que foi a ausência de TRT (tratamento de reposição de testosterona, uma espécie de doping legalizado que acabara de deixar de sê-lo) que assumiu esse papel e prejudicou seu psicológico.

Vitor parecia-me realmente curado deste problema lutando entre os médios. Só havia perdido no peso para o quase imbatível Anderson Silva, tendo superado atletas que representavam um fantasma anterior, o wrestling, como Matt Lindland e Dan Henderson – só que este na categoria de cima.

O revés diante de Weidman jogou água no chopp. A derrota era esperada, afinal, estava em sua frente o cara que havia semi-aposentado o único cara que havia lhe batido no peso. Mas a forma como tudo aconteceu, com Belfort estático debaixo do americano, nos fez lembrar seu histórico de “apagões” e duvidar da evolução que havia mostrado até ali.

Zueira na net

Zueira na net

Faria o TRT tanta diferença assim – ainda mais no assombroso 2013, talvez, o melhor ano de sua carreira, quando enfileirou Michael Bisping, Luke Rockhold e Hendo?

Escolhida a dedo, a esperança é que esta nova luta com a lenda Dan Henderson, de 45 anos de idade (!!!) e ainda combativo (que o diga Tim Boetsch), sirva para lhe dar novo gás e afaste novamente o fantasma dos “apagões”.

Ao passo que Henderson pediu esta luta pela emoção, visando à oportunidade de vingança, Belfort aceitou-o de bom grado na razão, pensando em reerguer-se em cima do Vovô.

Fenômeno de mídia que é, Vitor segue firme e forte tentando lutar em alto nível mesmo sem TRT e com 38 anos. Não é tarefa fácil, mas nada que uma gestão de carreira profissional não resolva.

Se não “apagar” neste sábado, contra Dan Henderson no UFC Fight Night 77, e ainda vencer a luta por nocaute, como no segundo encontro entre eles, prevejo pelo menos mais dois anos de Belfort na TV brasileira.

Por mim tudo bem, mas vocês, haters do “Pastor”, vão ter que engoli-lo, como diria Zagallo.

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Cara tava pensando nisso agora te juro.

Vinício do karatê disse no combate que Vitor já trava na semana da luta até nas que ganha é insuportável.

No meio dos lutadores é tido como Anderson disse no tuf pro Wanderlei ( você sabe que ele é cusão, então mete pressão).

E vi pq na boa já travei uma vez , mas não afrouxei, apanhei igual a macho mas não rende no dia e psicológico é mais de 50% desse negócio.

E depois disso entendi o Vitor mas pô fiz isso uma vez só nervoso, problema com porra da mulher na época etc.

Aí vem Gastelum vs Belfort cara Vitor começou bem e rápido jogou uma sequência de mão aí Gastelum , sobreviveu ,pronto TUDO que Gastelum mandava entra e ele não esboçava reação vi MEDO, Pânico e tipo o corpo e rosto falavam quero sair daqui.

Típico o cara que faz sparring e lhe acerta e diz que cansou e que parar esse é o Vitor.

E comigo quando ocorreu aprende muito com isso , tanto que tento não pensar em nada até no sparring duro e vc pensar na vitória ou derrota pode se frustrar.

 

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Excelente artigo. Belfort é um caso q precisa ser estudado por cientistas, um cara com um punch demolidor e veloz como uma metralhadora, capaz de derrotar qualquer um pela imposição do seu jogo e sua explosão fora do comum mas uma galinha sem coração quando está em uma posição adversa. Não sei até q ponto o caso da irmã dele o prejudicou mas acho q o mental dele tem um botão de desliga automático q faz com q ele sempre se entregue quando está em desvantagem.

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Para vc ver como o cara é foda:

Fez o q fez tendo um coração de galinha. Tem gente que tem coração de leão, mas não sai do lugar... E outra, daqui uns anos ele vai estar mais inteiro do q muitos que travaram guerras e ainda terá um legado maior do que os mesmos.

Esses dias eu estava pensando nisso... na aposentadoria o q compensara mais para o lutador?

 

Ps: É o único que conheço que fez o que fez sendo assim, vcs sabem de mais algum?

Editado por Castor troy

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Vitor Belfort tinha tudo pra ser o melhor do mundo, mas por razões desconhecidas, não aconteceu.

Eu já acompanhava o Vale Tudo em 1996, e lembro que naquele Ultimate Ultimate (que o Don Frye foi campeão), o Vitor estava escalado pra lutar. Seria sua estreia em combates profissionais, e lembro que só se falava nisso na época, num tal de "Vitor Gracie (quem é daquela época, sabe)"... Mas, não me recordo por qual motivo, Belfa não lutou no evento.

Vitor Belfort conseguiu uma ascensão meteórica, foi realmente um fenômeno (mesmo eu achando que poderia ter ido muito mais longe).

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54 minutos atrás, Castor troy disse:

Ps: É o único que conheço que fez o que fez sendo assim, vcs sabem de mais algum?

Overeem? E olha que o holandês fez ainda mais...

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Sou fã do Vítor, mas realmente ele entrega a paçoca. Se tivesse coração como tantos outros, teria feito ainda mais história. 

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19 minutos atrás, Castor troy disse:

Para vc ver como o cara é foda:

Fez o q fez tendo um coração de galinha. Tem gente que tem coração de leão, mas não sai do lugar... E outra, daqui uns anos ele vai estar mais inteiro do q muitos que travaram guerras e ainda terá um legado maior do que os mesmos.

Esses dias eu estava pensando nisso... na aposentadoria o q compensara mais para o lutador?

 

Ps: É o único que conheço que fez o que fez sendo assim, vcs sabem de mais algum?

Overeem tb dá umas encolhidas quando apanha tb tem esta coisa de ser leão batendo e gatinho apanhando

E tem um currículo mto melhor que Belfort

 

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Agora, cabrió disse:

Overeem? E olha que o holandês fez ainda mais...

Exatamente

Quando comentei não tinha visto seu post

Overeem tb é assim

Mas fez mto mais que Belfort e é menos frouxo tb

 

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3 horas atrás, NEGO DÁGUA disse:

Cara tava pensando nisso agora te juro.

Vinício do karatê disse no combate que Vitor já trava na semana da luta até nas que ganha é insuportável.

No meio dos lutadores é tido como Anderson disse no tuf pro Wanderlei ( você sabe que ele é cusão, então mete pressão).

E vi pq na boa já travei uma vez , mas não afrouxei, apanhei igual a macho mas não rende no dia e psicológico é mais de 50% desse negócio.

E depois disso entendi o Vitor mas pô fiz isso uma vez só nervoso, problema com porra da mulher na época etc.

Aí vem Gastelum vs Belfort cara Vitor começou bem e rápido jogou uma sequência de mão aí Gastelum , sobreviveu ,pronto TUDO que Gastelum mandava entra e ele não esboçava reação vi MEDO, Pânico e tipo o corpo e rosto falavam quero sair daqui.

Típico o cara que faz sparring e lhe acerta e diz que cansou e que parar esse é o Vitor.

E comigo quando ocorreu aprende muito com isso , tanto que tento não pensar em nada até no sparring duro e vc pensar na vitória ou derrota pode se frustrar.

 

Mano já ouvi dizer acho que aqui no PVT que ele já procurou um psicólogo da PNL pra ajudar ele mas nem isto deu jeito

Belfort é sem coração

É a natureza dele

Todo mundo trava algum dia ninguém é de ferro. Msm que não seja travar no sentido de medo é no sentido de não render

Mas ele é sem coração msm

Psicológico é foda

Quem nunca teve aquele cara que treina com vc que sempre te dá atraso até o dia que vc "vence" ele e ele nunca mais te ganha?

Isto é 100% psicológico

Se vc ganhou ele pela primeira vez vcs estão no msm nível era pra alternar

Mas daí tua cabeça te diz que vc é melhor que ele e a cabeça dele diz que ele é pior

 

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Outro cara que era leão de treino mas travava na luta era o Ellenberger

Alan Góes era outro que passava o carro em geral no treino e não rendia na luta

Um cara que eu desconfio que tb era assim era o Cote

Ele treinava tudo competia no pano e vc ver lutas como contra Cerrone ele tinha qualidade técnica pra castigar com golpe no corpo

Mas ele acabava não rendendo tanto na luta

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32 minutos atrás, MV8 disse:

Mano já ouvi dizer acho que aqui no PVT que ele já procurou um psicólogo da PNL pra ajudar ele mas nem isto deu jeito

Belfort é sem coração

É a natureza dele

Todo mundo trava algum dia ninguém é de ferro. Msm que não seja travar no sentido de medo é no sentido de não render

Mas ele é sem coração msm

Psicológico é foda

Quem nunca teve aquele cara que treina com vc que sempre te dá atraso até o dia que vc "vence" ele e ele nunca mais te ganha?

Isto é 100% psicológico

Se vc ganhou ele pela primeira vez vcs estão no msm nível era pra alternar

Mas daí tua cabeça te diz que vc é melhor que ele e a cabeça dele diz que ele é pior

 

Eu travei feio numa luta de JJ vez também. O cara ficou olhando no meu olho e eu dei uma arregala. Acho que estava sem concentração naquele dia

Só sei que entrei no tatame sabendo que iria perder antes mesmo de à luta começar.

Não tem jeito. No dia que vc está com esse bloqueio mental, não tem jeito. Não sai nada

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