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Eder Jofre55

José Aldo abre o jogo sobre revés contra Max Holloway: "O emocional me deixou cego"

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José Aldo abre o jogo sobre revés contra Max Holloway: "O emocional me deixou cego"

Ex-campeão dos penas diz estar com fome de vitória, revela ter desistido da ideia de lutar boxe profissional e quer recuperar o cinturão do UFC

Ana Hissa e Raphael Marinho

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O quimono já entregava que algo mudou em José Aldo desde a sua última luta, quando foi nocauteado por Max Holloway e perdeu o terceiro dos quatro confrontos mais recentes que teve. Há anos não é normal chegar na Nova União e ver o ex-campeão do peso-pena do Ultimate treinar de pano. Mas, como ele mesmo disse, "a gente é o espelho do que a gente treina", e o brasileiro disse ter estudado a evolução do MMA para poder voltar ao topo em caminhada que (re)começa no dia 28 de julho, contra Jeremy Stephens, no UFC Calgary. Sobre o revés em dezembro contra o havaiano, reconheceu que a vontade de devolver o nocaute sofrido meses antes no Rio de Janeiro acabou sendo fundamental para sucumbir outra vez.

- O emocional não só atrapalhou, como me deixou cego. Foi fato predominante na luta. Passei um mês nos EUA treinando bem, voltei bem, acho que o Holloway tem o mérito dele, mas tentei devolver uma coisa que, se eu jogasse com a cabeça, tinha vencido a luta. Mas não aconteceu, fui no lado emocional, queria devolver o nocaute - contou, em entrevista ao Combate.com.

https://sportv.globo.com/site/combate/noticia/jose-aldo-abre-o-jogo-sobre-reves-contra-max-holloway-o-emocional-me-deixou-cego.ghtml

Com a cabeça aberta e "fome de vitória", Aldo também garante ter recuperado a motivação para lutar MMA, deixando para trás a vontade de largar o esporte para lutar boxe profissional. Diante de Stephens, não descarta a possibilidade de levar o rival ao solo para vencer através do jiu-jítsu.

Confira a entrevista completa:

O que passou na cabeça da última luta até aceitar o Stephens? Você chegou a pensar em se aposentar, falou em lutar boxe... Quando resolveu que ia ficar de vez no MMA?

- Depois da derrota, a gente passa por milhões de coisas, a cabeça gira bastante, mas a primeira coisa que senti foi que devia focar. Vinha esquecendo esse lado, de querer buscar mais. Isso (de perder para o Holloway) fez reacender a chama de novo de querer ser campeão, buscar mais, esquecer esse lance de boxe. Ficou no passado, pode ser que volte no futuro, mas hoje em dia meu pensamento é voltado para vencer.

 

Teve mudanças no seu treinamento para essa luta com o Jeremy Stephens?

- Logo depois que lutamos, pedi para lutar em seguida. Sentei com meus os treinadores, conversamos se eu tinha possibilidade de ser campeão de novo, em qual patamar que eu estava, e todos falaram que eu tinha potencial, que dependia de mim. Dei uma ênfase maior ao kickboxing, vinha esquecendo de chutar e foi isso que me ser campeão. Voltei a chutar, usando as pernas vou chegar mais longe. Não pode ser só boxe, boxe, boxe.

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Você sempre foi conhecido por seguir à risca as instruções do Dedé no córner. Na sua última luta, pareceu que você não escutava, com ele pedindo para você chutar mais. O que aconteceu?

- Ali, a cabeça gira muito rápido, as coisas acontecem em uma fração de segundos. Eu tentei ouvir, mas o Holloway jogava o mais dentro possível. Os chutes que conectei foram bem conectados, ele sentiu o joelho, mas a gente é espelho do que a gente treina. Eu vinha dando ênfase ao boxe, passei um mês treinando nos EUA, falei que desta vez queria derrubar de mão, me sentia muito bem, confiante, então a perna não funcionou tão bem como sempre funcionou. Foi a primeira coisa que procurei rever para voltar agora.

 

Logo depois da sua luta, nós entrevistamos o Dedé e ele disse que achou que o emocional te atrapalhou na luta, porque você queria devolver o nocaute sofrido na luta anterior a todo custo. Você concorda que o emocional pesou?

 

"O emocional não só atrapalhou, como me deixou cego. Foi fato predominante na luta. Passei um mês nos EUA treinando bem, voltei bem, acho que o Holloway tem o mérito dele, mas tentei devolver uma coisa que, se eu jogasse com a cabeça, tinha vencido a luta. Mas não aconteceu, fui no lado emocional, queria devolver o nocaute. Achei que a mão estava boa para dar bons golpes, mas isso não trouxe a vitória. Faz parte, a gente aprende nos erros."

 

Quando você perdeu para o Conor McGregor, você voltou tendo uma atuação cerebral contra o Frankie Edgar. Desta vez, depois da derrota para o Holloway, você admite que o emocional te atrapalhou na revanche. Doeu mais a derrota para Holloway, talvez por ter sido em casa?

- Derrota é derrota, não importa como seja, com quem seja, sempre fico mal porque tenho uma gana de vencer muito grande. Tenho na cabeça que nasci para vencer, busco as vitórias e, quando perco, fico mal, depressivo, mas não tem como chorar leite derramado. Só posso mudar o futuro, porque o passado ficou para trás. Acho que o emocional me atrapalhou bastante, não só por ter perdido em casa, para mim isso pouco importa, mas sim por querer devolver o nocaute. Naquela época estava boxeando muito bem, com a mão muito rápida, e isso pode ter me atrapalhado.

Hoje você está aqui de quimono, poucas vezes deu entrevista assim e você chegou a competir de quimono recentemente. É uma tentativa de resgatar alguma coisa? O quanto isso ajuda a despertar o Aldo antigo?

 

- Até pode ser. O Dedé está procurando colocar coisas novas também. O treino de quimono me ajuda bastante, me exige bastante. Vim da luta de solo, do jiu-jítsu, mas deixei de treinar um tempo e isso pode ter me atrapalhado também. Tenho um bom jiu-jítsu, que posso colocar no chão, e isso pode me ajudar no futuro. O Dedé procurou rever isso, me colocar de quimono, para passar um sufoco nos treinos, chegar lá e vencer bem tranquilamente.

Você também disse que recuperou a motivação. É possível resgatar a mesma motivação que você tinha no início da carreira, quando você precisava lutar para vencer na vida, agora que você é um cara que já tem a vida feita, ganhou tudo que podia e não precisa mais da luta para se sustentar?

- Pesa duas vezes mais, não só para vencer, mas para provar que ainda estou no topo, que a gente ainda tem garrafa para vender. Então não é só querer vencer na vida. Hoje é o peso dobrado de provar e querer ser campeão novamente e aí, conseguindo, a gente para.

O Rafael dos Anjos disse que via isso dos brasileiros cobrarem muito, que deram ele como acabado e três lutas depois ele disputou título da categoria de cima. Como se vê na sua situação agora?

- A gente passa por uma transição também. É a evolução do esporte, quem não acompanhar fica para trás. Procurei ver isso, observar como está o MMA atual, isso vai me ajudar no futuro a tomar o caminho das vitórias de novo e ser campeão. Mas isso faz parte, o brasileiro é dessa maneira, só aceita o primeiro lugar. Segundo ou terceiro não importa, não dão o valor que acho que deveriam dar. Só vale o primeiro. Você perdeu, todo mundo te enterra, você não serve mais, sendo que pouca gente sabe o que você passa quando treina no dia a dia para estar lá em cima, buscando um resultado positivo. Isso para mim é horrível. Luto pelos meus, pela minha família e meus filhos.

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Nesse estudo que você fez sobre a evolução do MMA, o que acha que faltava em você para se adaptar melhor ao MMA atual?

- Primeiramente, buscar também a luta de solo. Fui conhecido muito mais na parte em pé do que no jiu-jítsu, mas a categoria cresceu. Antes eu era o maior, hoje sou até baixo para a categoria, então o jiu-jítsu pode me ajudar a chegar nas vitórias mais rápido.

Você tem mais quatro lutas no contrato. Se vê disputando o cinturão dentro destas quatro lutas?

- Primeiro foco é esse, não tem como. Sempre falei durante a minha carreira que aquele atleta que não almejar ser campeão, está no lugar errado. Estou com fome de vitórias, quero lutar com o Jeremy, vencer e lutar em seguida, porque até o final destas quatro lutas quero ser campeão de novo.

E depois destas quatro lutas, passa pela sua cabeça renovar o contrato com o UFC, ou estas quatro lutas podem ser suas últimas?

- Muito difícil prever o futuro, mas não me vejo lutando MMA se não for dentro do UFC. Foi ali que me fiz, que fez ser o Aldo que sou hoje. Tenho gratidão por essa companhia. Não me vejo saindo. Se um dia eu sair, pode ter certeza que não luto mais MMA. Posso lutar outros esportes, qualquer um que seja, mas MMA só me vejo lutando no UFC. Existe a posisbilidade de renovar, depende de como serão essas quatro lutas. Almejo ser campeão de novo, mas tudo depende. Me programei para quando chegar numa certa idade não lutar mais e aproveitar tudo que construí. Prefiro sair no alto e aproveitar a vida.

 

De que forma o resultado da luta com o Stephens pode impactar no seu futuro?

- A gente se prepara para tudo. Já vivi bastante os dois lados, sei como é, lógico que a mentalidade é de vencer, vou para vencer, não tem outro resultado que busco além da vitória, mas se acontecer a derrota, não sei qual será a nossa cabeça, o que vamos pensar. O trabalho está sendo bem feito, os treinadores estão exigindo bastante, estou buscando tudo de melhor para chegar lá dentro e vencer.

Como vê o casamento da luta com o Stephens?

- O casamento da luta é ótimo, os fãs só tem a ganhar, somos dois caras muito agressivos, que lutam para a frente. Me ajuda muito o estilo de luta dele, o biotipo também, então cai onde estou mais acostumado a lutar. Para mim, é um ótimo casamento e vejo com bons olhos. Tanto ele, quanto eu pedimos essa luta. Antes de ele pedir, eu já vinha mandando mensagem para o Dana querendo essa luta, ele tinha prometido, e não fechava. O Jeremy pediu para lutar em outros lugares, eu aceitei também, mas fechou em Calgary e vamos lá.

Você disse que o jiu-jítsu pode passar a ser um melhor caminho para você, e o Stephens é um cara conhecido por ter a mão muito pesada. Isso quer dizer que você pretende levar para o chão essa luta?

- Lógico, a gente tem que procurar neutralizar as armas do adversário e impor as nossas. Sempre botei na minha cabeça que a melhor defesa é o ataque, então vou procurar atacá-lo tanto no solo, quanto em pé e assim sei que vou estar muito mais próximo da vitória.

UFC Calgary
28 de julho de 2018, em Alberta (CAN)
CARD DO EVENTO (até o momento):
Peso-leve: Eddie Alvarez x Dustin Poirier
Peso-pena: José Aldo x Jeremy Stephens
Peso-palha: Joanna Jedrzjeczyk x Tecia Torres
Peso-mosca: Alexis Davis x Katlyn Chookagian
Peso-palha: Randa Markos x Nina Ansaroff
Peso-mosca: Dustin Ortiz x Matheus Nicolau
Peso-meio-pesado: Gadzhimurad Antigulov x Ion Cutelaba
Peso-pena: Austin Arnett x Hakeem Dawodu
Peso-meio-médio: Jordan Mein x Alex Morono
Peso-leve: John Makdessi x Ross Pearson
Peso-leve: Kajan Johnson x Islam Makhachev
Peso-leve: Alex Hernandez x Olivier Aubin-Mercier

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Seria mais sensato se o Aldo admitisse que a sua carreira foi pra vala,quando ele entrou no joguinho emocional do Connor,entrou no Cage com o comportamento de um brigador de bar,se perdeu,e jogou fora as poucas possibilidades de vencer o PALHAÇO Irlandês e partir disso se tornou uma presa facil pra o Havaiano.  

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1 minuto atrás, Derly Minakov disse:

Seria mais sensato se o Aldo admitisse que a sua carreira foi pra vala,quando ele entrou no joguinho emocional do Connor,entrou no Cage com o comportamento de um brigador de bar,se perdeu,e jogou fora as poucas possibilidades de vencer o PALHAÇO Irlandês e partir disso se tornou uma presa facil pra o Havaiano.  

Concordo que o Conor entrou na mente do Aldo, mas o jogo em si era muito ruim de qualquer forma. Holloway idem, mais ainda.

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1 hora atrás, Lucas Timbó disse:

Não é muito mais fácil admitir que o Holloway é superior tecnicamente, estrategicamente e fisicamente?

Já viu alguém dizer isso, publicamente?

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1 hora atrás, Derly Minakov disse:

Seria mais sensato se o Aldo admitisse que a sua carreira foi pra vala,quando ele entrou no joguinho emocional do Connor,entrou no Cage com o comportamento de um brigador de bar,se perdeu,e jogou fora as poucas possibilidades de vencer o PALHAÇO Irlandês e partir disso se tornou uma presa facil pra o Havaiano.  

Mais uma vez: já viu alguém dizer isso??

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Pessoal pega no pé por umas coisas muito bobas. O cara é lutador, atleta de alto rendimento, competidor nato, onde já se viu falar que o outro é melhor? O cara precisa acreditar que poderia ter vencido e pode vencer qualquer um, que ele é o melhor. Não é mesquinhez ou cegueira. Do sofá a gente fala que tal lutador é melhor que a gente, mas lutador se for achar que alguém é melhor que ele, que não poderia vencer, não faz nem sentido lutar. Deixa o cara. Tem um ajustamentos se declaração que eu não entendo, parece que ignoram de onde o cara está falando, como é o estilo de vida ou como é sair na mão com alguém.

Questão emocional é subjetiva, quem somos nos julgar.  Ele reconhece o erro de só focar no boxe mas acredita nele, e é isso aí.

O trem é trabalhar os erros. Preferia uma análise mais tática e tática dos erros, mas isso é papel da equipe. O atleta tem que acreditar que poderia ter vencido mesmo. Ou então aposenta.

Surreal querer que um lutador fique falando que outro venceu pq é melhor que ele. Pode falar que foi melhor naquele dia, como ele já falou. 

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2 minutos atrás, Daniel Mendoza disse:

Pessoal pega no pé por umas coisas muito bobas. O cara é lutador, atleta de alto rendimento, competidor nato, onde já se viu falar que o outro é melhor? O cara precisa acreditar que poderia ter vencido e pode vencer qualquer um, que ele é o melhor. Não é mesquinhez ou cegueira. Do sofá a gente fala que tal lutador é melhor que a gente, mas lutador se for achar que alguém é melhor que ele, que não poderia vencer, não faz nem sentido lutar. Deixa o cara. Tem um ajustamentos se declaração que eu não entendo, parece que ignoram de onde o cara está falando, como é o estilo de vida ou como é sair na mão com alguém.

Questão emocional é subjetiva, quem somos nos julgar.  Ele reconhece o erro de só focar no boxe mas acredita nele, e é isso aí.

O trem é trabalhar os erros. Preferia uma análise mais tática e tática dos erros, mas isso é papel da equipe. O atleta tem que acreditar que poderia ter vencido mesmo. Ou então aposenta.

Surreal querer que um lutador fique falando que outro venceu pq é melhor que ele. Pode falar que foi melhor naquele dia, como ele já falou. 

Pois é, também não entendo isso.

Tem cabimento, algum lutador, no pós luta, falar: "Perdi, porque ele é melhor que eu mesmo. Seu wrestling é melhor, suas mãos são mais pesadas, é meu jogo de chão não chega perto do dele. Posso enfrentá-lo dez vezes, que não irei vencê-lo; na realidade, nem quero mais lutar contra ele, que não vai adiantar."

No máximo, pode acontecer de falarem que fulano "foi melhor" naquela noite, como já ouvi alguns dizerem; mais do que isso, não tem a menor necessidade.

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Agora, Raphael Rezende disse:

Pois é, também não entendo isso.

Tem cabimento, algum lutador, no pós luta, falar: "Perdi, porque ele é melhor que eu mesmo. Seu wrestling é melhor, suas mãos são mais pesadas, é meu jogo de chão não chega perto do dele. Posso enfrentá-lo dez vezes, que não irei vencê-lo; na realidade, nem quero mais lutar contra ele, que não vai adiantar."

No máximo, pode acontecer de falarem que fulano "foi melhor" naquela noite, como já ouvi alguns dizerem; mais do que isso, não tem a menor necessidade.

Pois é. O cara não pode pensar assim. Eu acho isso. O cara tem que se enganar. Quando uns lutadores "pequenos" falam que são os melhores do mundo pessoal mete o pau. Mas queria que eles pensassem como para ir treinar duro todo dia e sair na mão com os outros "ah, quem sabe um dia pode ser que eu venha a ser apesar se ter um monte melhor que eu". Hahahahaha

Eu acho que é isso, essas declarações são deles para eles mesmo, não são a realidade. 

Muito lutador é só executor e não tem uma leitura tática mais apurada, executa o que a equipe ali desenvolve, por isso não gosto tanto dessas declarações pós lutas tbm. Pq o cara geralmente responde um discurso motivacional que é pra ele mesmo, pq bem, o cara precisa (e em muitos casos deve, creio eu) pensar assim. 

Gosto mais de análise de comentaristas, analistas, técnicos que fazem essa análise em pública, ou mesmo dos poucos lutadores que fazem essa leitura mais distanciada e racional da própria luta. E isso independente de nacionalidade, como vira e mexe alguns querem colocar.

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1 hora atrás, Lucas Timbó disse:

Não é muito mais fácil admitir que o Holloway é superior tecnicamente, estrategicamente e fisicamente?

Nestes termos acho que seria complicado

Pelo menos admitiu que foi burrice tentar ser boxer

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Agora, MV8 disse:

Nestes termos acho que seria complicado

Pelo menos admitiu que foi burrice tentar ser boxer

Isso sim.

Ver José Aldo se limitar a ser um boxer (mesmo sendo bom), tendo qualidades nas quedas, no chão e até em pé - com chutes, tava difícil.

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54 minutos atrás, Raphael Rezende disse:

Já viu alguém dizer isso, publicamente?

Lawler contra o RDA admitiu que foi inferior e o melhor, quando perguntado sobre a lesão séria no joelho, disse que isso não interferiu na luta. Inclusive o Dana que relevou que ele rompeu ligamento. 

Cormier disse que não há lógica em revanche quando se perde duas vezes e admitiu que o Jones é superior. 

Acho que enquanto vocês acharem esse tipo de declaração normal, continuarão vendo o MMA brasileiro indo de mal a pior. Isso é chutar a poeira pra baixo do tapete e fechar os olhos. Holloway foi superior em tudo e o Aldo deveria ter um mínimo de humildade pra reconhecer isso e parar de dizer que perdeu por causa do psicológico.

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Agora, Daniel Mendoza disse:

Pessoal pega no pé por umas coisas muito bobas. O cara é lutador, atleta de alto rendimento, competidor nato, onde já se viu falar que o outro é melhor? O cara precisa acreditar que poderia ter vencido e pode vencer qualquer um, que ele é o melhor. Não é mesquinhez ou cegueira. Do sofá a gente fala que tal lutador é melhor que a gente, mas lutador se for achar que alguém é melhor que ele, que não poderia vencer, não faz nem sentido lutar. Deixa o cara. Tem um ajustamentos se declaração que eu não entendo, parece que ignoram de onde o cara está falando, como é o estilo de vida ou como é sair na mão com alguém.

Questão emocional é subjetiva, quem somos nos julgar.  Ele reconhece o erro de só focar no boxe mas acredita nele, e é isso aí.

O trem é trabalhar os erros. Preferia uma análise mais tática e tática dos erros, mas isso é papel da equipe. O atleta tem que acreditar que poderia ter vencido mesmo. Ou então aposenta.

Surreal querer que um lutador fique falando que outro venceu pq é melhor que ele. Pode falar que foi melhor naquele dia, como ele já falou. 

Exato

Agora a língua tb é o chicote do rabo

Aldo já falou no passado que não ligava para isto de psicológico pq era um cara rústico

Seguir gameplan virar luta e até msm dosar o gás tem TUDO a ver com o psicológico

E acho que Max venceria de qqer jeito mas se.tivesse uma cabeça melhor a derrota do Aldo não teria sido tão humilhante

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Agora, Lucas Timbó disse:

Lawler contra o RDA admitiu que foi inferior e o melhor, quando perguntado sobre a lesão séria no joelho, disse que isso não interferiu na luta. Inclusive o Dana que relevou que ele rompeu ligamento. 

Cormier disse que não há lógica em revanche quando se perde duas vezes e admitiu que o Jones é superior. 

Acho que enquanto vocês acharem esse tipo de declaração normal, continuarão vendo o MMA brasileiro indo de mal a pior. Isso é chutar a poeira pra baixo do tapete e fechar os olhos. Holloway foi superior em tudo e o Aldo deveria ter um mínimo de humildade pra reconhecer isso e parar de dizer que perdeu por causa do psicológico.

Eu não vi esta entrevista do Aldo muito como desculpa

Pior foi no passado aquela bobagem de "golpe de sorte"

Acho que agora ele viu que tava fazendo as coisas errado

Agora eu concordo em parte com vc acho que faz mto mais sentido você dizer que o adversário foi superior, que executou bem o gameplan dele etc. e que deseja uma revanche um dia

Acho inclusive que este é um mindset mais vencedor pq vc tem que acreditar que pode vencer o adversário mas se vc acredita que ele só te venceu pq chuveiro, o joelho doeu, a luta tava em Marte dificilmente vc vai buscar evolução.

Tem que pensar: aquele fdp me venceu mas eu vou devolver está derrota

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