Eder Jofre55

Mackenzie detalha dificuldades com o corte de peso e lamenta: “Vergonha”

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Mackenzie Dern detalha dificuldades com o corte de peso e lamenta: “Vergonha”

Felipe Castello Branco e Lais Rechenioti

No card principal do UFC 224 – evento realizado nesse sábado (12), no Rio de Janeiro –, Mackenzie Dern finalizou Amanda Cooper ainda no primeiro round, como prometeu. Contudo, a americana – que é filha de um ex-lutador brasileiro – teve problemas com o corte de peso e ficou mais de três quilos acima do limite permitido pela divisão peso-palha (52 kg) na véspera do show. Depois do confronto, a especialista em jiu-jitsu analisou que o seu fracasso na pesagem aconteceu por um erro de meses atrás e garantiu ter vergonha do ocorrido.

Apesar de ficar tão acima do peso máximo da categoria, a americana garantiu que tentou até o último segundo completar o corte de peso com sucesso, mas depois de algumas horas na sauna, na manhã da pesagem, a Comissão Atlética Brasileira de MMA a proibiu de continuar com o processo. Além disso, em conversa com os jornalistas após o show, Mackenzie comparou o seu erro com os grandes campeões da organização que usam drogas.

“Todo mundo está me perguntando o que aconteceu no corte de peso. Posso falar aqui mil desculpas, mas realmente acredito que o problema com o meu corte de peso foi um problema lá trás, meses atrás na minha última luta. O meu problema é a dieta. O fato de eu ter conseguido antes me fez pensar que eu sabia o que estava fazendo, tinha muitas coisas acontecendo também. Mas isso não é desculpa, o fato de eu ter perdido o voo e outras coisas que aconteceram. Desde o dia que eu cheguei, eles tentaram me ajudar, mas eu respondia: ‘Não, eu vou conseguir, vou conseguir’. Sofri da última vez, mas achava que dessa vez eu ia conseguir”, explicou a peso-palha.

“E chegou na sexta-feira, umas 9h da manhã e não estava saindo mais nada. Eu estava na sauna, mas não suava, não conseguia andar e perceberam que não dava para eu continuar. Ainda bem que a Amanda aceitou a luta, é uma coisa que eu tenho vergonha. Não quero que isso aconteça de novo, mas é um erro. Não que um erro seja maior que outro, mas não uso bomba, não uso drogas. Poxa, tem campeões que usam drogas e cocaína. O UFC está investindo em mim e vou trabalhar com eles para evitar que isso aconteça de novo”.

Como perdeu o voo para o Rio de Janeiro, a americana teve um dia a menos no seu cronograma para atingir o peso e ainda precisou lidar com o líquido retido durante o período no avião. Mesmo com algumas horas para subir na balança, na quinta-feira (10), Mackenzie entrou em contato com o seu empresário e garantiu que não tinha a mesma confiança que conseguiria atingir os 52 kg da categoria.

“Quando eu cheguei, cheguei ‘pesada’. Tinha perdido o meu voo e estava contando com um dia a mais. Mas assim que eu cheguei, eles me pesaram, eles são muito cuidadosos com os atletas deles, e eles falaram: ‘Olha, você está pesada. Você precisa bater o peso amanhã’. E eu tinha acabado de chegar, bebi muita água durante o voo, estava com muito líquido retido. E no dia seguinte eu estava no peso e eles me liberaram para continuar cortando. Continuei lá, confiante que eu ia conseguir. Perdi quatro quilos em um dia, na quinta de noite eu comecei a ficar um pouco nervosa”, detalhou a americana.

“Falei com meu empresário: ‘Olha, está difícil, não sei o que vai acontecer amanhã, vamos ver’. Na sexta-feira de manhã, fui para a sauna às 6h da manhã, queria continuar tentando, minha cabeça estava boa. A Comissão já estava me acompanhando, fiquei duas horas na sauna e não perdi nada, então eles me mandaram parar. Me garantiram que já estavam correndo atrás para fazer o peso-casado. Tentei o meu máximo, nunca foi minha escolha não tentar”.

Com essa falha no UFC 224, Mackenzie não conseguiu chegar ao peso da divisão dos palhas pela terceira vez em sua carreira – ela se apresentou seis vezes nesta divisão. Por isso, existe a especulação de que o Ultimate possa obrigá-la a mudar de categoria e fazer com que ela suba para os moscas (57 kg). Mas, de acordo com a americana, isso não é uma possibilidade.

“Quero continuar como peso-palha. Meu empresário falou que existe a possibilidade do UFC me mandar subir, mas eu acho que não. Na semana passada mesmo eles me ligaram para falar sobre o instituto em Vegas e me mostrar que eles querem investir em mim. Já aceitei trabalhar com eles, não posso perder a oportunidade de receber essa ajuda, de uma organização que é tão grande”, garantiu.

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16 minutos atrás, Eder Jofre55 disse:

Mackenzie Dern detalha dificuldades com o corte de peso e lamenta: “Vergonha”

Felipe Castello Branco e Lais Rechenioti

No card principal do UFC 224 – evento realizado nesse sábado (12), no Rio de Janeiro –, Mackenzie Dern finalizou Amanda Cooper ainda no primeiro round, como prometeu. Contudo, a americana – que é filha de um ex-lutador brasileiro – teve problemas com o corte de peso e ficou mais de três quilos acima do limite permitido pela divisão peso-palha (52 kg) na véspera do show. Depois do confronto, a especialista em jiu-jitsu analisou que o seu fracasso na pesagem aconteceu por um erro de meses atrás e garantiu ter vergonha do ocorrido.

Apesar de ficar tão acima do peso máximo da categoria, a americana garantiu que tentou até o último segundo completar o corte de peso com sucesso, mas depois de algumas horas na sauna, na manhã da pesagem, a Comissão Atlética Brasileira de MMA a proibiu de continuar com o processo. Além disso, em conversa com os jornalistas após o show, Mackenzie comparou o seu erro com os grandes campeões da organização que usam drogas.

“Todo mundo está me perguntando o que aconteceu no corte de peso. Posso falar aqui mil desculpas, mas realmente acredito que o problema com o meu corte de peso foi um problema lá trás, meses atrás na minha última luta. O meu problema é a dieta. O fato de eu ter conseguido antes me fez pensar que eu sabia o que estava fazendo, tinha muitas coisas acontecendo também. Mas isso não é desculpa, o fato de eu ter perdido o voo e outras coisas que aconteceram. Desde o dia que eu cheguei, eles tentaram me ajudar, mas eu respondia: ‘Não, eu vou conseguir, vou conseguir’. Sofri da última vez, mas achava que dessa vez eu ia conseguir”, explicou a peso-palha.

“E chegou na sexta-feira, umas 9h da manhã e não estava saindo mais nada. Eu estava na sauna, mas não suava, não conseguia andar e perceberam que não dava para eu continuar. Ainda bem que a Amanda aceitou a luta, é uma coisa que eu tenho vergonha. Não quero que isso aconteça de novo, mas é um erro. Não que um erro seja maior que outro, mas não uso bomba, não uso drogas. Poxa, tem campeões que usam drogas e cocaína. O UFC está investindo em mim e vou trabalhar com eles para evitar que isso aconteça de novo”.

Como perdeu o voo para o Rio de Janeiro, a americana teve um dia a menos no seu cronograma para atingir o peso e ainda precisou lidar com o líquido retido durante o período no avião. Mesmo com algumas horas para subir na balança, na quinta-feira (10), Mackenzie entrou em contato com o seu empresário e garantiu que não tinha a mesma confiança que conseguiria atingir os 52 kg da categoria.

“Quando eu cheguei, cheguei ‘pesada’. Tinha perdido o meu voo e estava contando com um dia a mais. Mas assim que eu cheguei, eles me pesaram, eles são muito cuidadosos com os atletas deles, e eles falaram: ‘Olha, você está pesada. Você precisa bater o peso amanhã’. E eu tinha acabado de chegar, bebi muita água durante o voo, estava com muito líquido retido. E no dia seguinte eu estava no peso e eles me liberaram para continuar cortando. Continuei lá, confiante que eu ia conseguir. Perdi quatro quilos em um dia, na quinta de noite eu comecei a ficar um pouco nervosa”, detalhou a americana.

“Falei com meu empresário: ‘Olha, está difícil, não sei o que vai acontecer amanhã, vamos ver’. Na sexta-feira de manhã, fui para a sauna às 6h da manhã, queria continuar tentando, minha cabeça estava boa. A Comissão já estava me acompanhando, fiquei duas horas na sauna e não perdi nada, então eles me mandaram parar. Me garantiram que já estavam correndo atrás para fazer o peso-casado. Tentei o meu máximo, nunca foi minha escolha não tentar”.

Com essa falha no UFC 224, Mackenzie não conseguiu chegar ao peso da divisão dos palhas pela terceira vez em sua carreira – ela se apresentou seis vezes nesta divisão. Por isso, existe a especulação de que o Ultimate possa obrigá-la a mudar de categoria e fazer com que ela suba para os moscas (57 kg). Mas, de acordo com a americana, isso não é uma possibilidade.

“Quero continuar como peso-palha. Meu empresário falou que existe a possibilidade do UFC me mandar subir, mas eu acho que não. Na semana passada mesmo eles me ligaram para falar sobre o instituto em Vegas e me mostrar que eles querem investir em mim. Já aceitei trabalhar com eles, não posso perder a oportunidade de receber essa ajuda, de uma organização que é tão grande”, garantiu.

Este é o problema do Brasil: falta de pessoas sérias, comprometidas, profissionais, etc.

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vá curtir sua fase de treinamento nas praias da califórnia..

 

disse inclusive em outros topicos. a Derb até na pesagem entra cheinha.. 

 

o MMA não tem mais espaço pra amadorismo

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Acha que vai viver da Beleza. Só pode. Tem que ser mais responsável, colega. 

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41 minutos atrás, pipo disse:

 

disse inclusive em outros topicos. a Derb até na pesagem entra cheinha.. 

 

o MMA não tem mais espaço pra amadorismo

Nas pesagens e até nas lutas. Costuma "balançar" bastante. 

Não tem mais espaço e a tendência é ter menos ainda com a evolução natural. 

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Ao mesmo tempo em que achei a atitude dela totalmente antiprofissional, sou contra essas absurdas perdas de peso q os atletas estão fazendo. Lutadores que só ganham lutas por conseguirem perder muito peso e ficarem enormes em relação aos adversários. Por outro lado, o shape da Mackenzie nessa luta tava ridículo....uma bunda enorme, barriga...se quer lutar assim, beleza, mas sobe pra categoria de cima.

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1 hora atrás, rodrigommoraes disse:

Este é o problema do Brasil: falta de pessoas sérias, comprometidas, profissionais, etc.

Bacana sua análise. Uma síntese de 518 anos de história com base na fala de uma lutadora de MMA.

Florestan Fernandes agradece sua contribuição sociológica. É brincadeira..

A menina não bateu peso. Pega leve.

E ela mandou bem: tem cocainômano que aqui é considerado GOAT.

 

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Convidado Caleb
10 minutos atrás, david_paterman disse:

Ao mesmo tempo em que achei a atitude dela totalmente antiprofissional, sou contra essas absurdas perdas de peso q os atletas estão fazendo. Lutadores que só ganham lutas por conseguirem perder muito peso e ficarem enormes em relação aos adversários. Por outro lado, o shape da Mackenzie nessa luta tava ridículo....uma bunda enorme, barriga...se quer lutar assim, beleza, mas sobe pra categoria de cima.

Também sou contra, por questões de genética. Cada um nasce com a sua, e isso não tem treinamento ou dieta que vá ajudar os lutadores que tem dificuldade seja por dificuldades de perder peso, ou pela estrutura óssea.

Então os lutadores que tem facilidade tanto para perder quanto para recuperar sempre terão vantagem nesse quesito e nunca vão abrir mão, fazendo assim os que tem dificuldade passarem por situações como essa por não quererem dar essa vantagem de graça para o oponente. Mas no caso da Mackenzie eu ainda tenho dúvidas, pois ela parece curtir muito o tipo de vida que é a maior inimiga de quem treina: a vida de baladeira.

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2 minutos atrás, Caleb disse:

Também sou contra, por questões de genética. Cada um nasce com a sua, e isso não tem treinamento ou dieta que vá ajudar os lutadores que tem dificuldade seja por dificuldades de perder peso, ou pela estrutura óssea.

Então os lutadores que tem facilidade tanto para perder quanto para recuperar sempre terão vantagem nesse quesito e nunca vão abrir mão, fazendo assim os que tem dificuldade passarem por situações como essa por não quererem dar essa vantagem de graça para o oponente. Mas no caso da Mackenzie eu ainda tenho dúvidas, pois ela parece curtir muito o tipo de vida que é a maior inimiga de quem treina: a vida de baladeira.

Pois é...ter ficado 3,2 kg acima do peso não tem explicação...é muita coisa. Esse acontecimento, aliado à expulsão dela de sua antiga academia, mostra que pode estar deslumbrada, e essa vitória pode ter sido pior para seu desenvolvimento. Uma derrota ensina mais do que uma vitória....

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3,5 a mais na balança mancha a vitória quase como um doping guardadas as devidas proporções.

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Falta de profissionalismo e comprometimento. Peso deveria ser cortado bem antes pra chegar na luta com pouco pra tirar. E não é a segunda vez que acontece.

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Tem gente que não merece o talento que tem... muito complicado. Até o voo consegue perder... pqp...

Outro é Jon Jones, como o cara faz falta no cage e joga o talento no lixo...

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20 minutes ago, Jui Jitsu said:

3,5 a mais na balança mancha a vitória quase como um doping guardadas as devidas proporções.

ninguém deu a mínima p vitoria dela

todos só chamando de trapaceira

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2 horas atrás, rodrigommoraes disse:

Este é o problema do Brasil: falta de pessoas sérias, comprometidas, profissionais, etc.

Ela é norte-americana, nascida lá inclusive. Sequer o português dela é 100%. Acho que um dos pais é brasileiro, é somente essa a ligação dela com o Brasil. A crítica, nesse caso específico, não é justa aos brasileiros. 

55 minutos atrás, Fracote disse:

Bacana sua análise. Uma síntese de 518 anos de história com base na fala de uma lutadora de MMA.

Florestan Fernandes agradece sua contribuição sociológica. É brincadeira..

A menina não bateu peso. Pega leve.

E ela mandou bem: tem cocainômano que aqui é considerado GOAT.

Acho que vc não precisava ir tão longe, pelo fato dela não ser brasileira. E não acho que ela mandou bem falando da questão das drogas. Ela errou, dise que vai melhorar, já era o suficiente. Não precisava mencionar o vício do outro, parece que tá se nivelando por baixo. Só faltou falar do outro que quebrou o ônibus.

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