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Amanda Nunes critica treinador que obrigou adversária a lutar lesionada

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Amanda Nunes critica treinador que obrigou adversária a lutar lesionada

Felipe Castello Branco e Lais Rechenioti

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No intervalo do quarto para o quinto assalto da luta principal do UFC Rio, evento realizado nesse sábado (12), Jason Kutzum, um dos treinadores de Raquel Pennington roubou a cena de forma negativa. Ao ouvir sua atleta pedir para interromper a luta afirmando que não queria mais continuar, ele se negou e a convenceu a retornar ao combate contra Amanda Nunes. Tal atitude se tornou alvo de críticas inclusive por pate da campeã dos pesos-galos (61 kg).

Durante entrevista coletiva após o evento, Amanda afirmou que a postura do técnico foi triste, uma vez que ele não pensou na saúde da americana. Curiosamente, Raquel carrega o apelido de Rocky em função do seu poder de resistência, o que atesta a veracidade do grau da lesão em seu nariz.

“É triste, porque ele poderia evitar. Ela foi para o Hospital agora e pode ser uma lesão grave. A Nina [Ansaroff, namorada de Amanda] mandou mensagem e se ela [Raquel] precisar, estou aqui. Mas é triste. Se ela não tinha condição, não pode lutar. O treinador tem que jogar a toalha. O meu não deixaria isso acontecer”, afirmou apontando para Marcus ‘Conan’, líder da academia America Top Team.

Em vídeo compartilhado na internet, é possível ver o momento em que Raquelse levanta do banco e, apoiada na grade, afirma: “Acabou, eu quero que acabe”. Rapidamente, sua equipe se recusa a ouvi-la e Jason assume as instruções para convencê-la a disputar mais um round.

“Não termine assim. Vamos lá, eu sei que machuca. Vamos passar por isso. Respire, mude o seu pensamento. Vamos lançar tudo o que temos. Vamos nos recuperar depois”, pediu, momentos antes de Raquel retornar para o combate e ser nocauteada no último assalto com uma suspeita de fratura no nariz.

“Acho que agora vão falar mal dele nas redes sociais. Acho que ela tem que se cercar de pessoas que querem bem o dela, para ela evoluir para as próximas lutas. Infelizmente hoje ele [treinador] falhou”, finalizou.

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Mas é que a Raquel não foi clara quando disse isso.

O treinador além de tudo está ali para incentivar seu pupilo também. Por esse lado ele foi 10. Tirou um pouco mais dela, respeitosamente. É uma vida de trabalho sendo colocada em jogo ali.

Só que eu acho que ele não teve a sensibilidade de ver que a Raquel estava muito arrebentada naquela perna esquerda e poderia estar com uma lesão ali, além de ela não ter sido muito clara quando pediu pra parar.

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É aquela história, se ela volta e ganha o treinador seria o herói.

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É foda... assistindo ontem, na hora pareceu que ela poderia ter dado uma "fraquejada", e o técnico quis dar uma segurada no moral dela (não me entendam mal, sei que ela é uma heroína e tem uma resiliência foda).

O cara tem segundos pra decidir, no calor do momento, e é uma luta pela cinta, talvez a única chance da carreira da Rocky... por outro lado tem a preservação da saúde da atleta...

Enfim...

Editado por O Predestinado

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O treinador fez certo ...se quebrou o nariz ela conserta não é nada de mais ...é se ela amarelou lamento , será que ela não sabia que podia se machucar ... O treinador tá lá pra passar instruções e fazer a pessoa acreditar até o final mesmo que pareça impossível ...já vimos várias é várias lutas assim com final surpreendente .... 

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Assistindo a luta na hora tive a impressão que ela queria desistir por estar bem machucada e cansada, mas talvez mais por não ver caminhos de como bater a brasileira.

Concordo com quem diz que o técnico quis dar moral e também mostrar a coragem de sua pupila ao mundo que, de passagem, é uma guerreira das antigas.

Certamente Raquel ficou bem mais conhecida ontem por sua capacidade de recuperação e força de vontade. Jiu defensivo muiyo afiado e ótimos contra ataques. Apenas pegou um lutadora melhor e mais forte. Talvez poderia tentar baixar de peso se for viável.

 

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1 hora atrás, paunogato disse:

O treinador fez certo ...se quebrou o nariz ela conserta não é nada de mais ...é se ela amarelou lamento , será que ela não sabia que podia se machucar ... O treinador tá lá pra passar instruções e fazer a pessoa acreditar até o final mesmo que pareça impossível ...já vimos várias é várias lutas assim com final surpreendente .... 

nao é voce que esta la ne, muito facil falar na caminha sentado tomando cerveja., a garota nao queria continuar entao isso tem que ser respeitado cada um é dono do seu corpo e o unico que sente o que esta acontecendo é ele...isso é uma questao de respeito ao ser humano

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13 minutos atrás, Dudu Ferrero disse:

nao é voce que esta la ne, muito facil falar na caminha sentado tomando cerveja., a garota nao queria continuar entao isso tem que ser respeitado cada um é dono do seu corpo e o unico que sente o que esta acontecendo é ele...isso é uma questao de respeito ao ser humano

O treinador fez a sua parte: instou o espírito guerreiro, chamando a lutadora a superar a si mesma. Ela, por sua vez, respeitosamente, acolheu as palavras do mestre - quando poderia ter recusado, dando três tapinhas no chão logo no início do round, desistindo da luta... O técnico não decide o destino do lutador, mas lhe dá o caminho. Se ela acolheu suas palavras, deve haver um motivo para isso - e esse motivo transcende o que você, Dudu Ferrero, sabe sobre a relação entre mestre e discípulo.

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Convidado Caleb

A opinião é válida, mas acho desnecessária pois a Amanda era quem estava do outro lado . Ela não pode incitar a desistência da adversária, apenas simplesmente fazer o que ela treinou para fazer até que o juiz/atleta/treinador/toalha declare fim do combate.

Um exemplo foi no TUF BR 1, onde o Massaranduba estava tão cansado que na luta contra o Bodão ele pediu para parar, mas o Bodão tentou até o último segundo pedir para o Massaranduba continuar, para pensar na família e tal. Na minha opinião o certo a fazer nessa situação é isso.

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42 minutos atrás, Caleb disse:

A opinião é válida, mas acho desnecessária pois a Amanda era quem estava do outro lado . Ela não pode incitar a desistência da adversária, apenas simplesmente fazer o que ela treinou para fazer até que o juiz/atleta/treinador/toalha declare fim do combate.

Um exemplo foi no TUF BR 1, onde o Massaranduba estava tão cansado que na luta contra o Bodão ele pediu para parar, mas o Bodão tentou até o último segundo pedir para o Massaranduba continuar, para pensar na família e tal. Na minha opinião o certo a fazer nessa situação é isso.

Muito bem lembrado o exemplo do TUF

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Se ela aceitou continuar, assumiu a responsabilidade. Não é criança e o treinador não sabe a dor que outra pessoa sente. Se o lutador tem certeza que não dá, se impõe e ponto.

Editado por Shaun

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7 horas atrás, Lennon disse:

É aquela história, se ela volta e ganha o treinador seria o herói.

Exato!

 

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