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Vicente Luque tenta a 3ª vitória em 5 meses em busca do top 10

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Embalado por três vitórias consecutivas, sendo duas no primeiro round e uma no segundo, Vicente Luque vai para a terceira luta no período de cinco meses. Neste sábado, o meio-médio enfrenta Belal Muhammad no card preliminar do UFC 205, em Nova Iorque, EUA. Em entrevista ao PVT, ele analisou o adversário, do curto período que teve para se preparar e dos planos para 2017.

“Conseguindo essa vitória eu fico bem mais próximo de onde eu quero estar. Quando venci minha última luta eu pedi por um top 15. Apareceu essa oportunidade de lutar no card de Nova Iorque. Meu adversário não é top 15, mas tem bastante nome, principalmente nos Estados Unidos, então acho que valeu a pena aceitar. Vencendo essa luta eu fico mais perto de enfrentar alguém do top 15 ou do top 10. E é o que eu quero. Quero continuar lutando, pegando lutadores cada vez mais fortes e mostrar que estou aqui para ficar e ser campeão um dia”, explicou o lutador.

Fluente nos idiomas português, inglês e espanhol, e dono de um estilo de luta definidor (das 10 vitórias, apenas uma foi por decisão), Vicente Luque, 24 anos, é apontado por especialistas como uma das principais apostas brasileiras no UFC. Mesmo com os pés no chão, ele não discorda que suas características possam facilitar sua chegada a o topo.

“Tenho a grande sorte de falar três idiomas, meu estilo de luta sempre foi um estilo que agrada o público, e não é algo que eu forço, é algo natural, eu sempre tentei definir minhas lutas. Sou um cara tranquilo, tento sempre dar um show e sou feliz por poder fazer o que eu amo e trabalhar naquilo que sempre foi a minha paixão, que é a luta. Quando a gente faz aquilo que ama, tudo fica mais fácil. Todos esses fatores podem sim me ajudar a chegar mais longe e talvez de forma mais rápida que outros lutadores. Mas é mais porque eu faço de maneira natural, fazendo o que eu amo, que é treinar e lutar”, acredita.

Confira o bate-papo na íntegra:

PVT: Deu tempo de descansar depois de emendar um camp no outro? Quais os prós e os contras disso?

Vicente Luque: Venho de dois camps muito próximos e fortes e agora tenho esta luta de sábado, ou seja, são três lutas em cinco meses. Só que eu consegui definir as duas primeiras lutas de forma muito rápida, então fisicamente eu estou me sentindo muito bem. Tirei uma ou duas semanas de descanso para relaxar a mente, e quando eles me chamaram eu já estava em ritmo de treino, não de camp, claro, mas já estava treinando e de dieta, então o peso não estava um absurdo de alto. Como eu vinha treinando bem e vindo de camps em que senti uma grande evolução, vi essa luta no card do UFC Nova Iorque como a oportunidade perfeita.

PVT: Fez este camp na Blackzilians ou na Cerrado? Onde é mais cômodo para você treinar, não entrando no mérito de qualidade, mas na questão de conforto do dia a dia, facilidade nos serviços, dieta etc?

Vicente Luque: Por ser um camp de curto período, eu preferi fazer na Cerrado MMA. Tive duas semanas de treinos e uma de corte de peso, então ficou muito mais fácil para mim na questão de logística. Quando vou para a Blackzlians o camp é muito bom, mas requer mais tempo para eu me readaptar a outra cidade, poder montar minha dieta certinha. Por ser um período curto, preferi fazer em Brasília, e foi muito bom, todo mundo da equipe me ajudou para que eu tivesse o melhor camp possível e eu vou chegar muito bem na luta.

PVT: Você tem um estilo de luta vendável, fala três idiomas e é carismático. Isso tudo pode ajudá-lo a chegar no topo com mais “facilidade” que os outros. Até que ponto você concorda com isso?

Vicente Luque: Tenho a grande sorte de falar três idiomas, meu estilo de luta sempre foi um estilo que agrada o público, e não é algo que eu forço, é algo natural, eu sempre tentei definir minhas lutas. Sou um cara tranquilo, tento sempre dar um show e sou feliz por poder fazer o que eu amo e trabalhar naquilo que sempre foi a minha paixão, que é a luta. Quando a gente faz aquilo que ama, tudo fica mais fácil. Todos esses fatores podem sim me ajudar a chegar mais longe e talvez de forma mais rápida que outros lutadores. Mas é mais porque eu faço de maneira natural, fazendo o que eu amo, que é treinar e lutar.

PVT: Em relação ao adversário, o que você conseguiu mapear do jogo dele. O que te favorece e o que te preocupa nele?

Vicente Luque: Ele é muito bom, já foi campeão de eventos grandes nos Estados Unidos, já lutou com caras bem duros e mostrou que tem bastante coração. Ele vem para dentro, é bem completo, luta em pé, principalmente o boxe, mas tem chutes bons, e vendo a brecha ele tenta botar para baixo, pois tem um jogo de wrestling forte também. Eu foquei nos meus pontos fortes. Como é uma luta que me avisaram com um pouco menos de três semanas, tanto eu quanto ele não temos um grande plano para montar, a não ser olhar as brechas de cada um, e eu sei que ele tem certas brechas em pé e no chão que eu posso aproveitar. Mas basicamente eu tenho que focar no meu jogo, lutar para frente, buscar a luta em pé e, se pintar alguma brecha, buscar a finalização no chão também.

PVT: Uma nova vitória e você chega a quatro seguidas no UFC. Onde acha que essa sequência pode te deixar na categoria já para o início de 2017?

Vicente Luque: Conseguindo essa vitória eu fico bem mais próximo de onde eu quero estar. Quando venci minha última luta eu pedi por um top 15. Apareceu essa oportunidade de lutar no card de Nova Iorque. Meu adversário não é top 15, mas tem bastante nome, principalmente nos Estados Unidos, então acho que valeu a pena aceitar. Vencendo essa luta eu fico mais perto de enfrentar alguém do top 15 ou do top 10. E é o que eu quero. Quero continuar lutando, pegando lutadores cada vez mais fortes e mostrar que estou aqui para ficar e ser campeão um dia.

PVT: Tem alguém na categoria em especial que você para e imagina: uma luta entre a gente seria um lutão?

Vicente Luque: Um cara que eu sou muito fã mas ao mesmo tempo eu adoraria fazer uma luta com ele é o Donald Cerrone. Acho que seria um lutão. Ele é muito bom na trocação e eu venho da trocação e gosto da luta em pé. Uma luta minha contra o Cerrone seria a luta da noite. Tanto eu quanto ele vai para frente e tentaria nocautear o outro, e aguentamos muita porrada, então seria um lutão e todo mundo gostaria de assistir. Seria um show.

UFC 205

Nova Iorque, EUA

Sábado, 12 de novembro de 2016

CARD PRINCIPAL (a partir de 1h, horário de Brasília):

Peso-leve: Eddie Alvarez x Conor McGregor

Peso-meio-médio: Tyron Woodley x Stephen Thompson

Peso-palha: Joanna Jedrzejczyk x Karolina Kowalkiewicz

Peso-médio: Chris Weidman x Yoel Romero

Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Donald Cerrone

Peso-galo: Miesha Tate x Raquel Pennington

CARD PRELIMINAR (a partir de 21h30, horário de Brasília):

Peso-pena: Frankie Edgar x Jeremy Stephens

Peso-leve: Khabib Nurmagomedov x Michael Johnson

Peso-meio-médio: Vicente Luque x Belal Muhammad

Peso-leve: Jim Miller x Thiago Pitbull

Peso-médio: Rafael Natal x Tim Boetsch

Peso-galo: Liz Carmouche x Katlyn Chookagian

http://portaldovaletudo.com.br/vicente-luque-tenta-terceira-vitoria-em-cinco-meses-para-iniciar-2017-na-corrida-pelo-top-10/

Editado por Fabri

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Nao conheço esse camarada

Vale a pena ficar de olho nele no UFC então Daniel. É um cara bem completo mesmo, além de parecer ser bem tranquilo e gente boa. É um verdadeiro projeto de lutador moderno: luta bem, fluente na comunicação.

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Vale a pena ficar de olho nele no UFC então Daniel. É um cara bem completo mesmo, além de parecer ser bem tranquilo e gente boa. É um verdadeiro projeto de lutador moderno: luta bem, fluente na comunicação.

É, vou me atentar a ele. Agradeço a sugestão.

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Torcendo muito,

Uma vitoria com contundência nesse evento fara com que ele fique muito bem com o evento.

O dana e o UFC olham com bons olhos para o Luque, que deu show no TUF.

WAR Luque

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