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Posts postados por Jester


  1. As vezes eu fico em dúvida quando olho a carreira do Shogun. Eu vejo que ele teve o auge quando ganhou o GP e depois foi algo mais inconstante. No UFC, tiveram as lutas com o Lyoto, mas seja antes delas ou depois, não me lembro de de ver o mesmo lutador daquele GP. Eu sei que tiveram contusões nesse tempo, mas olhando como um todo, me parece que aqueles momentos excelentes são mais exceções que regra.

    Igual já citaram aqui que ele são seria um cara obcecado por treinos, então fico pensando se “ele realmente quisesse” poderia ser um nome mais citado em discussão dos grandes do MMA ou se os momentos de excelência foram “casos isolados”?

    Somente um ponto adicional, atingir esses pontos que ele atingiu já são um feito memorável que poucos conseguiram, não estou desmerecendo isso. 


  2. Não consegui entender qual seria a proposta dele para melhorar a vida dos atletas. “ Acho que deveria ter uma classe A, B e C e não temos isso no UFC. Se você é classe A tem um mínimo para ganhar durante o ano.”  
    Pelo que eu entendi, ele fala em pagamento de um valor fixo para o Classe A. Imagino que teria algo para as outras classes também, porém valores diferentes. Mas quem define qual classe o atleta estará? Voltou para a questão do contrato. No final, se você tem nome e atrai público, vai ganhar dinheiro, igual a hoje.

    Sobre colocar na mesa a comparação com as ligas (NBA, NFL, poderia incluir FIFA e CBF) que essas realmente não são responsáveis por pagar os atletas em sim os times faz mais sentido a comparação. O UFC (e outros eventos) deve ser comparado com um time e não com a liga


  3. Depois de vender tanto que a Amanda era a melhor de todos os tempos, precisa mostrar que essa luta foi um “acidente de percurso”… no final, o grande critério para definir uma revanche imediata: “business”. O que vale é o entretenimento.

    Lembrando alguns casos: Lyoto x Shogun que o desafiante, mesmo perdendo recebeu uma revanche e Aldo x McGregor que o histórico do campeão não serviu de nada para receber a revanche. Ciborg x Amanda também não houve revanche imediata… enfim é preciso ser “vendável” e agradar o chefe.


  4. 16 horas atrás, junior-sjc disse:

    É que tem os dois lados da moeda né.

    Um lutador do primeiro escalão naturalmente vai ter muito mais patrocinadores que um lutador menos conhecido. Neste caso, é fato que o lutador vai ganhar mais se expor todos esses patrocinadores, ao invés de ter apenas 1 do UFC.

    Por outro lado, lutadores menos conhecidos tem aquela grana da Reebok garantida, quase como um salário já pago, não dependendo de correr atrás de outros patrocinadores para cobrir despesas básicas. 

    E não é fácil conseguir patrocinadores. Nós sempre falamos: "Ah mas o fulano tinha que ir para o Bellator para poder correr atrás de patrocinadores e ganhar dinheiro". Mas isso nem sempre é uma verdade.

    O Corey tem isso porque já é um cara de topo e tem visibilidade. Mas para lutadores menores é quase impossível conseguir boas quantias. Se bem que o UFC paga pouco também via contrato da Reebok. Detalhes abaixo.

    De acordo com a tabela, os campeões de cada divisão receberão US$ 40 mil (R$ 120 mil), os desafiantes a cinturão US$ 30 mil (R$ 90 mil), os lutadores com mais de 21 lutas US$ 20 mil (R$ 60 mil), os atletas com 16 a 20 lutas US$ 15 mil (R$ 45 mil), os com 11 a 15 lutas US$ 10 mil (R$ 30 mil), os com seis a 10 lutas US$ 5 mil (R$ 15 mil) e os com uma a cinco lutas pela organização US$ 2,5 mil (R$ 7,5 mil). 

    Mas tem esses dois pontos de vista. O Loto mesmo já tinha falado que o que ele ganha do menor patrocinador dele já é muito mais grana que o UFC paga via Reebok. Imagina se juntar todos os outros...

    Saudade dessa cotação do dólar...


  5. 2 horas atrás, ravi disse:

    Creio que o ufc e obrigado a oferecer um número x de luta ao lutador por ano. Cabe a ele aceitar ou não.  Se não poder lutar por qq que seja o motivo...ou não quiser....bom azar o dele....mas creio que eles são obrigados por contrato a oferecer tantas lutas por ano.  Ahhh ...eles podem de mandar embora a qq momento por vontade deles. 

    Mas mesmo recebendo as ofertas das lutas, qual é a margem, por contrato, para a negociação de valores? Cada luta pode ser negociada individualmente ou tem um valor padrão? Existem cláusulas que permitem negociação conforme algum critério? O contrato deveria trazer as regras do jogo, daí eu me questiono das possíveis aberturas no contrato para negociação ou se os lutadores, nesses casos em que pedem mais dinheiro, estão querendo mudar a regra.


  6. 1 hora atrás, ravi disse:

    Eu já acho que alguns ganham e muito isso sim...  no mais acho que é mais ou menos isso aí que pagam...ninguém tá ali obrigado né 

    Aqui existe um ponto mais complexo. Existe um contrato com os lutadores. Não sei como que é a questão de valores nesses casos, o quanto de margem tem de negociação para cada luta. O lutador não é obrigado a aceitar as lutas, mas também não pode simplesmente ir para outra organização (a quebra de contrato por parte do lutador deve ser bem complicada, senão nós veríamos mais lutadores saindo, já que a quantidade de descontentes parece alta).


  7. 22 minutos atrás, proceder disse:

    Anderson fez 2 lutas nos 93 quando era campeão da 84 então não dá pra desconsiderar

     

    3 lutas enquanto campeão (Griffin, Bonnar e Lutter - esse último não bateu peso e a luta não valeu cinturão) e 1 sem cinturão (Cormier)


  8. 5 minutos atrás, Lucas Timbó disse:

    Essa é a coisa mais nojenta que existe no MMA. A partir do momento que o cara diz que ela perdeu pra si mesma, tira os méritos totais da Amanda 

    No texto não me pareceu nojento como você citou. Achei que deu o mérito para a Amanda. Ele citou que ela esqueceu da estratégia e partiu para o tudo ou nada. E que contra alguém como a amanda é fatal. 


  9. 17 minutos atrás, Axiotis disse:

    Condordo quando diz que não é um cara habilidoso de encher os olhos... como um Thompson, Anderson Silva... mas esse é o estilo dele, ele é um cara técnico mas bem agressivo e dá essa impressão de soco com desequilíbrio mas é quando erra pq ele joga muita força mesmo... vide a luta com Conor que seu cruzado mesmo perdendo potência no caminho por ele ser atingido abriu o rosto do Conor...

    Ele tem aquele jogo básico mesmo, troca e dá lowkick se garantindo no seu feeling e time... mas é um básico difícil de aplicar e que poucos fazem, essa combinação de soco e chute em sequência, bem kickboxing holandês mesmo... o soco no corpo é clássico dele e funcionou bem hoje, chutou bem e teve espaço pra mais uns dois chutes que não deu...

    Aldo quando luta com alguém mais ou menos do seu tamanho é outro... precisa treinar essa distância com caras mais altos...

    Eu já não acho que é falta de habilidade. Acredito que seja uma opção do estilo de jogo “menos é mais”. 

    Fazer o simples de forma bem feita e eficiente pode trazer excelentes resultados. Dois exemplos disso: o jiu-jítsu do Roger Gracie não tem firulas e trouxe 10 mundiais para o cara. O Ernesto Hoost ganhou 4 títulos no K1 a base da combinação  “jab, direto e chute baixo”.

    Enfim, acho que existem mais armas no arsenal (não só do Aldo, como em geral), mas é melhor não ficar inventando muito (a não ser que você seja o Anderson Silva no auge de carreira).


  10. Clima quente! Dana White e ex-lutador do UFC trocam ofensas em rede social - 12/07/2018 - UOL Esporte

    Ao ver a publicação com os comentários de Schaub, Dana White não se segurou e atacou o ex-lutador. Para isso, o cartola citou o retrospecto de Brendan no octógono da organização e ironizou as opiniões do apresentador, a quem chamou de idiota.

    "O que esse idiota acha que sabe sobre o esporte ou o negócio? Adesanya, ouvir o que esse imbecil fala é perda de tempo. Ele venceu apenas seis das 11 lutas no UFC !!! A única coisa que ele poderia ensinar é como ser nocauteado. Nem dê publicidade a idiotas como esse", bradou White.

    Schaub então respondeu com insultos e acusou Dana de não ter conhecimento do esporte por nunca ter lutado. Entre os xingamentos ao antigo chefe, o ex-lutador envolveu até mesmo o nome da ex-campeã peso-galo (61 kg) do UFC Ronda Rousey.

    "Dana White, você conseguiu uma folga como dobrador de roupa da Ronda para postar no Instagram. Bravo, senhor. Adesanya está certo em me ouvir. Errado estaria em dar ouvidos a um gordo careca que nunca esteve em uma luta na vida", retrucou.

    Após a confusão, Brendan disse a Adesanya que os comentários não eram sobre ele, e sim sobre Gokhan Saki, outro atleta de kickboxing que também se apresentou no último final de semana e acabou nocauteado no primeiro round. Em sua carreira, Schaub teve dez  vitórias e cinco derrotas como lutador profissional de MMA antes de se retirar do octógono em dezembro de 2014, após sequência de duas derrotas no UFC.

     

    https://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/ag-fight/2018/07/12/clima-quente-dana-white-e-ex-lutador-do-ufc-trocam-ofensas-em-rede-social.amp.htm

     

    Postura ridícula do Careca...


  11. Fazendo a contagem de round a round, vi 47 x 46 para o Lyoto. A luta foi bem morna (mais pra fria), mas por conta dos dois lados. O gringo ficou a maior parte do tempo encolhido esperando algo do Lyoto. Tirando a joelhada é um soco no quarto round, não vi mais nada do cara. O Lyoto ganhou "jabeando" com aqueles chutes baixo.

    Está voltando às raízes do karatê, tem que ver como se comporta em uma próxima luta, pois me pareceu muito lento (em relação o que já mostrou antes) e com poucas "entradas e saídas" para golpear.


  12. Retrospectiva: Brasil teve muitas derrotas em disputas de título e eventos principais, mas no geral venceu 53,03% de suas lutas, puxado pelo peso-médio, meio-médio e peso-galo

    https://sportv.globo.com/site/combate/noticia/eventos-no-pais-garantem-media-positiva-dos-brasileiros-no-ufc-em-2017.ghtml

    a matéria destrincha bastante os números, não consegui colar usando o telefone, mas vale uma olhada

     

    sportv.globo.com
     

    Eventos no país garantem média positiva dos brasileiros no UFC em 2017 | combate

     
    10-14 minutos

       

    Retrospectiva: Brasil teve muitas derrotas em disputas de título e eventos principais, mas no geral venceu 53,03% de suas lutas, puxado pelo peso-médio, meio-médio e peso-galo

    Por Adriano Albuquerque, Rio de Janeiro

    21/12/2017 08h00 Atualizado há 3 horas

    O fã casual que acompanha o UFC apenas em grandes eventos certamente sai de 2017 acreditando que o Brasil teve um rendimento ruim no ano. Afinal, o país, que já teve quatro campeões simultâneos no maior evento de MMA do mundo quando só haviam oito categorias ativas na organização, hoje conta com apenas dois de 12 títulos disponíveis, e viu seus representantes vencerem apenas duas de oito disputas de cinturão este ano. Em lutas principais, as que mais chamam a atenção do público, foram apenas três vitórias em 11 tentativas desde janeiro.

    Contudo, com apenas mais um evento e uma disputa de cinturão restando em 2017, o rendimento geral do Brasil no UFC este ano foi positivo: foram 70 vitórias, 60 derrotas, um empate e um "No Contest" em lutas entre brasileiros e estrangeiros, um aproveitamento de 53,03%. É fácil encontrar o ponto de desequilíbrio nesta balança: o fator casa. Apesar das derrotas de José Aldo e Lyoto Machida nos eventos principais de Rio e São Paulo (e do revés de Vitor Belfort em Fortaleza, que foi convertido em "No Contest" - luta sem resultado - após seu adversário, Kelvin Gastelum, ser flagrado no exame antidoping), os brasileiros venceram 10 lutas a mais do que perderam quando lutaram em território nacional. No resto do mundo, foram 49 vitórias e 49 derrotas.

    Confira os números do Brasil no UFC em 2017 nos gráficos abaixo:

    Desempenho geral do Brasil no UFC em 2017
    Brasileiros venceram 53,03% e perderam 45,45% das lutas no ano
    Total707060601111VitóriasDerrotasEmpatesNo Contest020406080
    Desempenho de brasileiros no Brasil em 2017
    Apesar de derrotas nas lutas principais, eventos em casa garantiram aproveitamento positivo no ano
    Vitórias: 21Derrotas: 11Empates: 1No Contest: 1
    Brasil em lutas principais em 2017
    Vitórias de Amanda, Werdum e Dos Anjos salvaram ano do país
    Vitórias: 3Derrotas: 7No Contest: 1

    Lutas principais com brasileiros em 2017

    Data Evento Brasileiro Adversário Resultado
    11/3 UFC Fortaleza Vitor Belfort Kelvin Gastelum No Contest
    15/4 UFC Kansas City Wilson Reis Demetrious Johnson Derrota por finalização
    13/5 UFC 211 Junior Cigano Stipe Miocic Derrota por nocaute
    28/5 UFC Estocolmo Glover Teixeira Alexander Gustafsson Derrota por TKO
    3/6 UFC 212 José Aldo Max Holloway Derrota por TKO
    17/6 UFC Singapura Bethe Correia Holly Holm Derrota por nocaute
    9/9 UFC 215 Amanda Nunes Valentina Shevchenko Vitória por pontos
    28/10 UFC São Paulo Lyoto Machida Derek Brunson Derrota por nocaute
    18/11 UFC Sydney Fabricio Werdum Marcyn Tybura Vitória por pontos
    2/12 UFC 218 José Aldo Max Holloway Derrota por TKO
    16/12 UFC Winnipeg Rafael dos Anjos Robbie Lawler Vitória por pontos
    Brasil em cards principais em 2017
    Apesar de 3-7 (1) em lutas principais, brasileiros se saíram bem na parte nobre dos eventos
    Vitórias: 32Derrotas: 28Empates: 1No Contest: 1
    Brasil em disputas de cinturão em 2017
    Amanda e Cyborg foram únicas a vencer quando título estava em jogo
    Vitórias: 2Derrotas: 6

    Disputas de cinturão com brasileiros em 2017

    Data Categoria Brasileiro Adversário Resultado
    15/4 Mosca masculino Wilson Reis Demetrious Johnson Derrota por finalização
    13/5 Palha Jéssica Bate-Estaca Joanna Jedrzejczyk Derrota por pontos
    13/5 Pesado Junior Cigano Stipe Miocic Derrota por nocaute
    3/6 Pena masculino José Aldo Max Holloway Derrota por TKO
    29/7 Pena feminino Cris Cyborg Tonya Evinger Vitória por TKO
    29/7 Meio-médio Demian Maia Tyron Woodley Derrota por pontos
    9/9 Galo feminino Amanda Nunes Valentina Shevchenko Vitória por pontos
    2/12 Pena masculino José Aldo Max Holloway Derrota por TKO

    As categorias que puxaram o ano do Brasil para cima foram principalmente o peso-médio, meio-médio e galo masculino. Apesar do aproveitamento entre os leves e moscas ter sido percentualmente superior por terem feito menos lutas (descontando o peso-pena feminino, que teve apenas a luta de Cris Cyborg pelo cinturão), os médios foram os brasileiros que mais venceram lutas em 2017, com 13 vitórias, liderados por Paulo Borrachinha e Thiago Marreta, com três vitórias cada. Outros dois brasileiros venceram suas três lutas no ano: o peso-meio-médio Rafael dos Anjos e o peso-galo Raphael Assunção (uma de suas vitórias, porém, foi sobre o compatriota Marlon Moraes, portanto, não conta para o total de sua divisão no ano, assim como não foi contado o revés de Marlon, nem o resultado de Jéssica Andrade x Cláudia Gadelha ou Serginho Moraes x Davi Ramos).

    O peso-pena masculino, por sua vez, foi de longe a pior categoria brasileira no ano (descontando o peso-mosca feminino, que só teve uma luta, a derrota de Kalindra Faria para Mara Romero). Foram oito derrotas no ano, sendo duas de José Aldo, ambas em disputas de cinturão contra Max Holloway, e apenas uma vitória, de Renato Moicano sobre Jeremy Stephens. O peso-meio-pesado também viu oito derrotas em 2017, três delas de Henrique Frankenstein, mas a divisão teve também cinco triunfos no ano.

    Vitórias do Brasil por categoria em 2017
    Peso-médio foi categoria mais vitoriosa do país no UFC este ano, com 13 triunfos
    Pesado: 5Meio-pesado: 5Médio: 13Meio-médio: 12Leve: 8Pena masculino: 1Pena feminino: 1Galo masculino: 12Galo feminino: 3Mosca masculino: 6Palha: 4
    Derrotas do Brasil por categoria em 2017
    Peso-galo e meio-médio tiveram maior total de derrotas do país, com nove cada
    Pesado: 5Meio-pesado: 8Médio: 8Meio-médio: 9Leve: 4Pena masculino: 8Galo masculino: 9Galo feminino: 2Mosca masculino: 3Palha: 3Mosca feminino: 1
    Aproveitamento do Brasil por categoria
    Peso-pena masculino teve pior aproveitamento dentre divisões com mais de uma luta
    Aproveitamento %505038,438,4595957,157,166,666,611,111,110010057,157,1505066,666,60057,157,1PesadoMeio-pesadoMédioMeio-médioLevePena masculinoPena femininoGalo masculinoGalo femininoMosca masculinoMosca femininoPalha0100255075125

    Brasileiros que mais lutaram no UFC em 2017

    Lutador Categoria Vitórias Derrotas
    Paulo Borrachinha Médio 3 0
    Raphael Assunção Galo masculino 3 0
    Rafael dos Anjos Meio-médio 3 0
    Thiago Marreta Médio 3 0
    Alex Cowboy Meio-médio 2 1
    Fabricio Werdum Pesado 2 1
    Glover Teixeira Meio-pesado 2 1
    Jéssica Bate-Estaca Palha 2 1
    Marlon Moraes Galo masculino 2 1
    Demian Maia Meio-médio 1 2
    Iuri Marajó Galo masculino 1 2
    Marcel Fortuna Meio-pesado 1 2
    Wilson Reis Mosca masculino 1 2
    Henrique Frankenstein Meio-pesado 0 3

    O mês mais positivo para o Brasil no UFC em 2017 foi outubro, quando as nove vitórias no UFC São Paulo alavancaram o total do país no mês a 12 triunfos, contra apenas seis derrotas. Fevereiro também foi ótimo para os brasileiros, com oito vitórias e apenas três derrotas dentro do octógono. Março, mês do UFC Fortaleza, viu sete vitórias brasileiras - cinco delas no Ceará - mas também teve seis derrotas. Junho, mês do UFC Rio 8, também teve margem positiva pequena: oito vitórias dos lutadores locais - sete delas no Rio de Janeiro - e sete derrotas. Julho foi o pior mês do calendário brasileiro: foram 11 derrotas e apenas seis triunfos.

    Desempenho dos brasileiros por mês
    Outubro, mês do UFC SP, foi o mais positivo; julho foi mês mais negativo
    AproveitamentoVitóriasDerrotasJaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro02,557,51012,515

    A forma como os brasileiros venceram em 2017 mostra que os lutadores do país estão com o jogo bem completo: houve um bom equilíbrio entre vitórias por nocaute (19) e finalização (20). Foram 31 vitórias por pontos este ano, sendo 20 por decisão unânime e 11 por decisão dividida ou majoritária. Interessante notar também que, das 11 decisões divididas a favor dos brasileiros, apenas uma foi em evento no Brasil, apesar da especulação quase que universal que os juízes laterais favorecem lutadores locais. No geral, foram seis vitórias, cinco derrotas e um empate dos brasileiros em lutas decididas por pontos no país, e 25v-23d no exterior.

    Já os números de derrotas em 2017 provam que a excelência do país na luta agarrada continua atual e que ainda é difícil de finalizar os brasileiros no chão. Os estrangeiros só venceram os brasileiros 10 vezes por finalização, cerca de 16,6% das derrotas dos lutadores nacionais.

    Como o Brasil venceu no UFC em 2017
    Maioria das vitórias brasileiras no ano foram por pontos
    Nocaute/nocaute técnico: 19Finalização: 20Decisão unânime: 20Decisão dividida/majoritária: 11
    Como o Brasil perdeu no UFC em 2017
    Gringos finalizaram pouco brasileiros, e venceram 29 por pontos
    Nocaute/nocaute técnico: 21Finalização: 10Decisão unânime: 28Decisão dividida/majoritária: 1

    Ainda resta um evento do Ultimate no ano, o UFC 219 de 30 de dezembro, em Las Vegas. Serão quatro brasileiros em ação com possibilidades de melhorar um pouco os números do país no ano e de impedir que dezembro, atualmente com quatro vitórias e sete derrotas, seja o terceiro mês negativo do país no octógono em 2017: Cris Cyborg, que defende o cinturão peso-pena contra Holly Holm; o peso-leve Edson Barboza, que encara Khabib Nurmagomedov; o peso-galo John Lineker, que enfrenta Jimmie Rivera; e o peso-mosca Matheus Nicolau, que pega Louis Smolka. O canal Combate transmite o evento ao vivo e na íntegra.

    Para conferir todos os resultados dos brasileiros no UFC em 2017, veja nossa programação completa do primeiro semestre e do segundo semestre.

     

     

     


  13. Falando de esportes de alta performance, quem tiver melhores condições terá uma grande vantagem. Nesse caso, a preparação física dos americanos já era melhor e eles levaram grandes treinadores para a parte técnica. Com isso é natural um domínio mesmo